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Iguatu dá adeus ao professor João Gualberto Filho

[caption id="attachment_8557" align="alignleft"]Foto: Arquivo de FamíliaO professor João Gualberto Filho morreu na quinta, 21/11 aos 86 anos de idade (Foto: Arquivo de Família)[/caption]Foi envolto num clima melancólico que Iguatu se despediu na manhã deste sábado, 23/11 do professor João Gualberto Filho. Ele faleceu na noite da quinta, 21/11, aos 86 anos de idade e foi sepultado na manhã deste sábado no cemitério de Senhora Sant’Ana.

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Foi envolto num clima melancólico que Iguatu se despediu na manhã deste sábado, 23/11 do professor João Gualberto Filho. Ele faleceu na noite da quinta, 21/11, aos 86 anos de idade e foi sepultado na manhã deste sábado no cemitério de Senhora Sant’Ana.

Um grande número de amigos e principalmente ex-alunos foram dar o último adeus ao ‘Mestre’. João Gualberto Filho há cerca de 10 anos estava afastado das atividades. Mesmo tendo conquistado a aposentadoria, mas se dependesse dele continuaria trabalhando no magistério, tarefa que exerceu por mais de 60 anos. Os problemas com a saúde e principalmente a visão não lhe permitiram continuar fazendo que mais amava: educar. Na última vez em que participou de entrevista na Rádio MAIS FM, no programa Mais Esportes, o professor que foi levado até o estúdio por amigos já apresentava grande dificuldades para enxergar.

Como professor trabalhou no colégio Adahil Barreto, dirigiu e foi professor no Adauto Bezerra (rede estadual), IFCE (quando ainda era Escola Agrotécnica), Ruy Barbosa e outras instituições de ensino. O colégio Adahil Barreto foi a primeira escola que o acolheu quando ele chegou a Iguatu em 1958. O também professor Raimundo Felipe, que foi o anfitrião de João Gualberto, lamentou a morte do amigo. “Uma perda sem precedentes para Iguatu. Ele faz parte desta história, ajudou a construir nosso legado, um grande homem, educador, um cidadão”, disse.

Além de exercer o magistério com muita habilidade e destreza, João Gualberto Filho foi muito mais por Iguatu. Exerceu por 2 anos o cargo de vereador na Câmara Municipal de Iguatu, no biênio 1971/1972, na época do mandato tampão do então prefeito Erasmo Rodovalho de Alencar. Posteriormente a própria Câmara lhe outorgou o Título de Cidadão Iguatuense, quando a ‘Terra da Telha’ o adotou como filho. 

João Gualberto Filho, além de brilhante professor de Matemática, homem culto e de grande capacidade para a oratória era também um apaixonado pelo esporte. Ajudou a fundar e dirigiu a Liga Iguatuense de Futebol. Costumava dizer que “o futebol é uma paixão incontrolável, está no sangue do povo, na veia, não sai nunca”. E foi através de sua paixão pelo futebol que também militou no rádio iguatuense como comentarista esportivo na extinta Rádio Iracema. Também ajudou a fundar o movimento Alcóolicos Anônimos-AA de Iguatu e integrou os quadros do Rotary Club.

Ele viveu por exatos 53 anos de união conjugal com a também professora Terezinha Aquino de Souza. Eles conheceram no colégio Ruy Barbosa, quando lá lecionavam. Quando chegou a Iguatu no fim da década de 50, João Gualberto era viúvo e tinha três filhos: João Gualberto de Souza Neto, Heloísa Maria e Helena Macamira. Da união com Terezinha Aquino nasceram outros seis filhos: Morgana Lucíola, Gualter George, Geana Mônica, Túlio Luciano, Viviana Tereza e Viviana Margareth. O velório do professor João Gualberto aconteceu durante todo o dia e noite da sexta no memorial Amor Celestial, na Rodovia CE-060 próximo à AABB, na saída para Jucás.

 

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