Música Internacional

História do rock: invasão britânica

[caption id="attachment_4516" align="alignleft" width="612"]Foto: Divulgação[/caption]Para quem chegou agora, esta semana estamos com uma série de posts comemorativos ao Dia Mundial do Rock. Ontem, vimos o seu nascimento na década de 1950. Agora, vamos conferir como o gênero se desenvolveu em seguida.

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Foto: Divulgação

Para quem chegou agora, esta semana estamos com uma série de posts comemorativos ao Dia Mundial do Rock. Ontem, vimos o seu nascimento na década de 1950. Agora, vamos conferir como o gênero se desenvolveu em seguida.

A década de 1960 veio carregando a Guerra Fria e novos movimentos sociais. Um novo nome da música folk, Bob Dylan ia a Londres em janeiro de 1963 e se apresentava em várias casas de folk music. Em maio deste ano, lançava seu disco “The Freewheelin’ Bob Dylan” e começava a ganhar reconhecimento nos EUA e na Inglaterra.

A Guerra do Vietnã estava em seu auge. Ao mesmo tempo, uma subcultura começava a surgir na juventude americana: os hippies. “Blowing in the wind” e “The times they are a-changing” tornaram-se verdadeiros hinos pró-direitos civis e anti-guerra nos Estados Unidos.

No topo das paradas de sucesso, alguns nomes do R&B apareciam com força: Stevie Wonder, Marvin Gaye, James Brown e Aretha Franklin. A Motown se estabelecia como uma das maiores forças na indústria fonográfica.

No extremo oposto aos hippies, a surf music aparecia como uma cultura “alienada” à guerras e cantava sobre praias, garotas e alegria. No finalzinho de 1961, os Beach Boys surgiam com seu hit “Surfin’”, que da Califórnia ganhou o mundo.

O declínio do surf rock veio com o aparecimento do rock psicodélico, que veremos amanhã.

Invasão Britânica

O mais emblemático acontecimento para o rock na década de 1960 foi o surgimento de um quarteto em Liverpool (Inglaterra) composto pelos garotos Paul McCartney, John Lennon, George Harrison e Ringo Starr. E 1962, os Beatles chegavam ao mundo com o single “Love Me Do”.

O Reino Unido ganhava o espaço no rock mundial, enquanto que nos EUA o presidente Kennedy era assassinado. A Beatlemania chegava a todos os países. Em fevereiro de 1974, 73 milhões de pessoas ao mesmo tempo assistiram na TV aos Beatles aterrissando na terra do Tio Sam.

Uma segunda onda da invasão britânica foi protagonizada pelo The Who. Em 1965, lançaram a música “I Can’t Explain”, sucesso na Inglaterra e nos EUA. Logo o The Who foi febre.

Em 1964, uma banda que estava fazendo sucesso na Inglaterra foi à América participar de um famoso programa de variedades na TV. Os Rolling Stones eram convidados do The Ed Sullivan Show e causaram um pandemônio. O público achou que a banda de Mick Jagger era perigosa e indecente. Um ano depois, com o lançamento do álbum “The Rolling Stones No. 2″, os ouvintes americanos pareciam estar mais preparados, pois compraram o disco loucamente. O LP foi o 5o. mais vendido naquele ano.

A década de 1960 fechou com chave de ouro: em agosto de 1969 aconteciam três dias de paz e música, ou o Festival Woodstock. A cidade de Bethel, em Nova York, recebeu shows de Ravi Shankar, Santana, Greatful Dead, Sly and the Family Stone, Janis Joplin, Joe Cocker, Jimi Hendrix, entre muitos outros, e celebrou a paz, o amor livre, o sexo, as drogas e, é claro, o rock’n’roll. Amanhã vamos saber qual foi o desdobramento de todos estes movimentos roqueiros de 1960 a 1969. Espero vocês!
Fonte: Talita Takeda/PortalPOP

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