Economia
Gasolina teve 48 altas e 40 baixas em 5 meses
A polêmica em Goiânia – capital com o litro da gasolina mais caro do País (R$ 4,435) – parece ter motivado a Petrobras a reduzir o valor do combustível nas refinarias. Desde a meia-noite, a estatal alterou a tabela e reduziu em 3,8% o valor da gasolina vendida nas refinarias. O percentual é o de queda mais acentuada em 88 reajustes operados desde julho deste ano, quando a nova política de preços da companhia foi implantada.
No total, foram 48 movimentações para tornar a gasolina mais cara e 40 baixando o preço, segundo o histórico de reajustes da Petrobras. O diesel também foi reajustado nessa madrugada e terá preço reduzido em 1,3% nas refinarias.
A movimentação se dá, conforme informações de mercado atestam, após um recuo expressivo nas cotações internacionais. Em dez dias, os contratos futuros nos Estados Unidos caíram aproximadamente 6%.
Problema está na ponta
Esta política de preços, na avaliação do consultor de petróleo e gás Bruno Iughetti, tem funcionamento reconhecido internacionalmente, mas o Brasil sofre com “o problema quando chega na revenda”. “A gente precisa separar as coisas. Temos que analisar a refinaria, a distribuidora e a revenda de combustível. Esses altos e baixos que se processam atualmente pela Petrobras fazem parte de um cálculo adotado praticamente por todos os países de primeiro mundo, onde se mantém em variação de bases diárias. Aqui, a fórmula é a mesma, com um detalhe a mais, um componente que diz respeito a diferença cambial”, explica, elogiando a dinâmica.
As críticas de Iughetti pesam sobre os postos de gasolina, os quais, segundo ele, ainda não se adaptaram ao novo ritmo do mercado e cometem exageros, elevando bastante os preços dos combustíveis a cada reajuste operado pela Petrobras nas refinarias. “Basta ver a velocidade com que os postos vão reduzir essa gasolina, eles não reduzem. Ou se reduzem é paulatinamente. Ao contrário do que acontece quando o reajuste sobe o preço do combustível”, observa o consultor de petróleo e gás.
Ele considera ainda a importância da participação de órgãos de defesa do consumidor nesse mercado e o posicionamento dos consumidores no mercado, optando por estabelecimentos que ofereçam melhores condições, com preço justo.
Postos em adaptação
Procurado pela reportagem, o Sindipotos-CE, que representa o comércio varejista de combustíveis no Estado, admitiu que “não há um posicionamento do setor e que cada posto tem um critério próprio”. “Estamos ainda avaliando, sem posição, pois é um negócio muito novo e está funcionando como um aprendizado para todos. Não sabemos como o mercado vai se comportar daqui a 2 ou 3 que é quando poderemos entender”, afirmou Antonio José Costa, assessor econômico do Sindipostos-CE.
Fonte: Diário do Nordeste
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