Ceará

Estudantes da Uece protestam por segurança após morte de criança

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A morte do menino Heitor Viana Kobayashi Silva, de 9 anos, encontrado em uma lagoa dentro do campus do Itaperi da Universidade Estadual do Ceará (Uece), na última quinta-feira (07), motivou um protesto de estudantes por mais segurança na instituição. Na manhã desta segunda-feira (11), os alunos se reuniram em frente à reitoria e depois bloquearam a avenida Silas Munguba, com cartazes e discursos cobrando melhorias na iluminação, no monitoramento e no controle de acesso ao campus.

Os estudantes relataram que a situação é mais crítica no período noturno, quando há menos movimento e vigilância nos corredores e nos espaços mais afastados, como a área da lagoa. Eles também reclamaram da falta de infraestrutura nos blocos mais antigos, que não recebem reformas como os blocos mais novos, como o de Medicina. “Tem essa parte do elitismo. Chega para uns e não chega para outros”, disse a estudante de Pedagogia Lívia Souza.

Heitor era autista e não se comunicava verbalmente. Ele abriu a janela do carro da mãe, que saiu do veículo para ir ao banco, e desapareceu nos arredores da Uece na quarta-feira (06). O corpo dele foi encontrado na lagoa da universidade no dia seguinte. A criança era filho de uma estudante da Uece.

A Uece emitiu uma nota dizendo que compreende o ato dos estudantes como um ato democrático, com demandas legítimas. A universidade afirmou que está em contato com os órgãos competentes para garantir a segurança no campus e que está prestando apoio psicológico à família de Heitor.

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