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Entidades médicas alertam para falta de vacina BCG e cobram medidas

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Entidades médicas e científicas brasileiras alertaram, em uma carta enviada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) na noite de domingo (29), para a falta da vacina BCG no país, que protege contra a tuberculose.

O documento é assinado pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose REDE-TB e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

A previsão é de que o número caia de 1 milhão de doses repassadas por mês a cada estado, em média, para 500 mil. A BCG pode ser aplicada do nascimento até os 4 anos de idade.

Queda na cobertura vacinal

As sociedades também lembraram que, segundo dados do DataSUS, a cobertura vacinal da BCG neste ano está em torno de 40% – com dados ainda sujeitos a revisão e considerando a última atualização até o dia 29.

Em 2019, pelo menos 12 estados precisaram racionar o imunizante para garantir a vacinação, segundo as entidades médicas.

“Em um momento de baixas coberturas, quando os esforços deveriam ser para ampliação dos estoques e da busca ativa das crianças para aumentar a cobertura vacinal, a orientação do Ministério da Saúde vai em via contrária. A aplicação precoce do imunizante, imediatamente após o nascimento, é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, reforçam as associações.

“A taxa de cobertura vacinal vem caindo ano após ano. O baixo número de imunizações colabora para que o Brasil continue fora da lista de países que alcançam a meta de imunização infantil”, completam, lembrando que o PNI é referência mundial por oferecer as vacinas gratuitamente, pelo SUS.

Fonte: G1

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