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Edward Snowden: Equador analisa asilo e diz que caso é de “liberdade de expressão”

O ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, afirmou nesta segunda-feira (24) que o governo está analisando a solicitação de asilo político feita pelo ex-consultor da CIA Edward Snowden.

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O ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, afirmou nesta segunda-feira (24) que o governo está analisando a solicitação de asilo político feita pelo ex-consultor da CIA Edward Snowden.

Quito considera o caso do estadunidense, acusado de vazar informações secretas dos EUA, uma “situação de liberdade de expressão e de da segurança dos cidadãos do mundo”.

“O pedido de Snowden será analisado com muita responsabilidade”, disse Patiño à imprensa europeia em visita ao Vietnã.

Segundo o chanceler equatoriano, não existe o temor de possíveis represálias feitas por Washington ou que a relação entre os países fique estremecida, pois “o Equador atua sempre por princípios, e não pelos seus próprios interesses. Existem governos que atuam apenas pelos seus interesses. Nós não fazemos isso. Nó cuidamos dos direitos humanos.

Segundo informações da rede Telesur, o Equador anunciou também que realizará hoje (24) uma entrevista coletiva sobre o caso Snowden.

O fundador do Wikileaks, Jualian Assange, também solicitou asilo ao Equador, mas não conseguiu ainda viajar para o país sul-americano. Ele permanece asilado na embaixada do país em Londres, na Inglaterra. Mais cedo, agências de notícias russas haviam dito que Snowden poderia viajar a Cuba ou Venezuela, após escala em Moscou.

O grupo Wikileaks disse hoje que ajudou Snowden a sair de Hong Kong em segurança. Em 14 de junho, os EUA apresentaram três acusações de espionagem e roubo de propriedade governamental contra ele e exigiram de Hong Kong sua extradição imediata.

Em sua conta no Twitter, o Wikileaks informou que “ajudou no asilo político” do ex-técnico da CIA, “facilitando documentos de viagem e uma saída segura de Hong Kong rumo a um país democrático”. Em um texto divulgado no domingo pelo Wikileaks também no Twitter, Assange afirmou que a acusação apresentada pelos EUA contra Snowden “está destinada a intimidar a qualquer país que possa estar considerando defender seus direitos”.

 

Fonte: Brasil de Fato

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