Economia
Dicas para sobreviver com o emprego dos sonhos que paga mal
Você queria ser astronauta, bailarina ou bombeiro quando criança mas acabou virando um contador um advogado. Você faria tudo de novo ou mudaria suas escolhas profissionais?
De acordo com uma enquete do site de networking profissional LinkedIn, apenas um em cada três trabalhadores entrevistados está no emprego com que sonhou. E a maioria deles diz que escolheu o oficio por amor, não por dinheiro. Mesmo quando esses empregos pagam tão pouco que obrigam as pessoas a buscar uma segunda fonte de renda.
É o caso de Steve Silberberg, dono da Fitpacking, companhia que promove longas caminhadas para mochileiros que buscam emagrecer. Depois de 20 anos trabalhando em uma empresa de tecnologia, ele agora leva pessoas para viagens ao redor dos EUA e do mundo.
“É um emprego que me dá qualidade de vida”, diz Silberberd, que vive no Estado americano de Massachussetts. “Mas quase não paga as minhas contas, e todo o ano eu torço para ganhar um pouco mais de dinheiro”.
Ele faz bicos para completar a renda e não guardou quase nada para a aposentadoria. “Sei que vou lamentar as consequências do meu planejamento financeiro, mas perdi tempo demais sacrificando minha felicidade na juventude, então não quero isso mais agora”.
Se, assim com Silberberg, você quer seguir seu coração, mas os salários não são promissores, eis algumas regras de sobrevivência a serem consideradas.
Renda e dívidas
O sacrifício: Você vai precisar amar o que faz – REALMENTE amar – e estar disposto a sacrificar alguns confortos, mesmo sua segurança financeira, para seguir nessa jornada. “Se você não amar o que faz, é melhor procurar outra coisa. Porque é preciso ser algo de que você goste, mesmo com pouco dinheiro”, afirma a consultora financeira Stephanie Lee, da East Rock Financial Services.
A preparação: A primeira coisa a fazer é criar um orçamento que leve em conta o quanto você precisa para viver por mês e a partir daí criar um plano. “Se houver uma maneira de você conseguir poupar o equivalente a um período de três a seis meses de despesas, será algo positivo”, diz Kathryn Hauer, consultora da empresa Wilson David Investments.
Alivie a pressão: Não entre em pânico. É muito fácil se sentir sobrecarregado pelas pressões financeiras, mas não é necessário. “Nós sempre estimamos uma vida de 80 anos”, diz Hauer. “Muitos de nós vamos trabalhar após os 60 e ter muito mais tempo para ganhar dinheiro do que há 30 a ou 40 anos”.
Poupe um pouco: Mesmo R$ 80 por semana podem ajudar um bocado a longo prazo em termos de poupança. Pode ser pouco, mas é muito mais do que a pessoa que não poupa nada. E hábitos são importantes.
Não contraia dívidas: Mais fácil falar do que fazer, mas tente evitar usar cartões de crédito para completar a diferença entre salário e despesas. “É importante seguir essa regra para que você tenha dinheiro para pagar as faturas e para que, quando você melhorar de salário, não perca muito tempo pagando dívidas”, diz Lee.
Aceite ajuda: Se há pessoas em sua vida que querem oferecer assistência, aceite. Mesmo que seja a oferta de um almoço ou de roupas caras usadas, vindas de parentes mais distantes. “É mais dinheiro que você pode poupar”, diz Hauer. Mas evite depender de ajuda a longo prazo, especialmente de parceiros ou parceiras, pois é algo que pode se tornar extremamente complexo caso a relação acabe.
Reduza custos: Quanto mais barata for a sua vida, menos dinheiro você precisa ganhar. Você pode morar em uma casa menor, compartilhá-la, vender o carro ou cancelar a TV por assinatura? Faça-o. “Muitas pessoas têm em casa muito mais do que realmente precisam”, afirma Lee.
Tente aumentar a renda: Na economia de hoje ficou muito mais fácil ganhar um extra. Você pode ser um motorista do Uber, por exemplo ou pegar emprego meio período temporário.
Se puder e quiser, mantenha um emprego: “Meu conselho é que você escolha uma profissão que pague as contas e lhe permita perseguir seu sonho nas horas vagas, mesmo que isso não vá levar a uma mudança de carreira” , diz Charles Sachs, consultor financeiro da empresa Private Wealth Counsel.
Faça um cronograma: Ninguém espera trabalhar “no vermelho” para sempre. Mas se não há luz no fim do túnel, estabeleça um prazo máximo para o quanto você vai esperar antes de tentar outra coisa. “Pode ser um cronograma que leve em conta marcos pessoais também, como paternidade ou maternidade”, diz Lee.
Seja prevenido (a): Entenda que prioridades podem mudar. “Momentos de grande mudança pessoal, como o nascimento dos filhos, fazem com que as pessoas percebam que seu estilo de vida vai ter que mudar. E isso inclui reduzir as expectativas de mudar o mundo”, brinca Hauer.
Fonte: BBC
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