Dia-a-Dia com Maria

Dia-a-Dia com Maria: A terra prometida (Canaã) e a Previdência Social Brasileira

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O povo do Egito sofria a escravidão, altos tributos e toda espécie de infortúnio nas mãos impiedosas do Faraó. Nesse caos, surge a figura de Moisés, um jovem corajoso, inquieto com tantas injustiças e, pelos brios, Deus o escolhe para ser o líder daquela gente massacrada. A promessa? Canaã, uma terra fértil, do outro lado do Mar Vermelho, distante da brutalidade faraônica, lugar de fartura (terra que manaria “leite e mel”).

Canaã era a terra prometida por Deus ao seu povo, desde o chamado de Abrão (ou Abraão), que habitava a cidade caldeia de Ur, no sul da Mesopotâmia. … Canaã passou então a ser por eles denominada terra de Israel.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Canaã)

Nisso, juntam-se as multidões e seguem o jovem, que tinha Arão (irmão e colaborador) para conduzir a nação liberada à custa de muitas pragas ao Rei.

Anos, décadas no deserto, lutas, dificuldades e embora tendo andado por 40 anos, muitos morreram sem pisar nesse solo almejado.

No Brasil, com o advento da Consolidação das Leis do Trabalho- CLT, uma compilação de amparo aos trabalhadores, bem como as decisões posteriores em forma de Súmulas, Portarias e a Própria Carta Magna vigente, até meses recentes, transcorreu-se um período de relativo conforto aos contribuintes no sentido de se imaginarem aposentados ao final de anos de labor. Seria, nessa comparação, uma espécie de Canaã após as décadas desérticas.

Retornando ao deserto palmilhado por Moisés, que, num acesso de fúria por tantas mazelas sobre seus lombos magoou os ânimos divinos e, embora tenha avistado o sonho/promessa, não teve o gosto de pisar nesse solo, sendo substituído por Josué e Caleb. Assim o sepultaram na areia da mesma forma que o Profeta de Deus enterrara o homem que provocara sua ira quando jovem, ao qual ele matara e enfiara na areia, que tinha à vontade na região deles lá.

Moisés foi criado na casa de Faraó, governante do Egito. Ele se tornou muito sábio e um grande homem. Moisés sabia que não era egípcio, mas que seus pais eram escravos israelitas. Aos 40 anos, decidiu ir ver como seu povo estava passando. Eram tratados horrivelmente. Ele viu um egípcio bater num escravo israelita. Moisés olhou em volta e, não vendo ninguém, bateu no egípcio, e este morreu. Daí, Moisés escondeu o cadáver na areia.

Morrera o líder após ver o manjar, sem poder passar a ponta do dedo e dar aquela lambida de cheguei!

Pois bem, nesse contexto analógico, por mais equidistante que se apresente, somos Moisés em fúria, amofinados pela incredulidade da corrupção e vendo a Canaã em forma de aposentadoria tão distante que, se alguém alcançá-la, certamente estará manco e curto das vistas, sem direito a leite e a mel, talvez, alguns bifinhos da Friboi com carne amaciada com papelão, alimentos repletos de química maléfica e o cajado do velho Moisés transformado em serpente, sem direito à reversão, dando picadas a torto e a direito.

“Deitado eternamente em berço explêeeeeendidoooo.”

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