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Dia-a-Dia com Maria: Tempo de alerta e perspectivas políticas para o próximo ano

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Por Maria Lopes*

GRÉCIA: NASCENTE DOS MOLDES DA POLÍTICA
A política foi criada nas cidades-estados gregas, ou pólis, que eram comunidades onde cada cidade tinha suas próprias leis, seu próprio governo, tornando-se assim, um “Estado” autônomo. Nelas, ser cidadão significava exercer um papel político.

O termo “cidadania” está relacionado à situação do indivíduo em uma sociedade. Esse movimento de participação foi chamado de democracia, recebendo críticas e elogios dos pensadores políticos. Neste sentido, os cidadãos eram pessoas que participavam das decisões da pólis, influenciando nos rumos da sociedade.

Os gregos consideravam a cidadania como um bem inestimável. Eles tinham por maior realização pessoal serem cidadãos, participando dos destinos da cidade através das suas opiniões e votos. Segundo eles, para se tornar um homem realizado, deveria ser um cidadão, aquele que participa das decisões políticas e da vida social na cidade.
Em nossa sociedade hoje, a cidadania é aberta para todos, ricos e pobres, alfabetizados ou não, brasileiros ou naturalizados. Porém, muitos não se interessam em participar dos processos políticos.

REFLETINDO I
Fico pensativa quando ouço alguém dizer que não gosta de política, embora consinta que não se tenha necessariamente que está inserto numa ala partidária, o importante é que seja relevado o bem coletivo. Mas entendamos que a política é o dia a dia, é nosso bem ou mal estar, é a forma como nossos tributos são administrados, a saúde, a educação, a oportunidade de geração de emprego e renda, de melhoras da qualidade de vida da população, enfim, a política é o reflexo do cotidiano de qualquer lugar e, quando alguém diz que “tudo está ótimo”é porque as coisas, para essa pessoa devem conformar-se com seus interesses (é assim que costuma ser), embora eu não entenda que devamos nos amoldar a tal ‘hermeticismo’, quando o mundo e as coisas continuam girando apenas ao redor de alguns umbigos.

REFLETINDO II
Iguatu precisa revigorar as personagens da administração, dar cabo dessa necessidade de manter determinado grupo no comando, aliás, como todo elenco que passa anos e anos no topo, acaba por se sentir um pouco dono da res publica. Dessa forma, o que é para ter assento de interesse dos comandados dá lugar à vontade dos comandantes.
É preciso que o povo abra os olhos para as reais necessidades de nosso município, que seja consciente das deficiências que ainda temos e possa mergulhar fundo na posse de uma consciência capaz de escolher com lucidez seu próximo representante.

ALERTA ENQUANTO É TEMPO
Enquanto muitos fazem seus rapapés para tentarem se eleger, o que lhes é de direito, obviamente, é preciso que se atente para o perfil dessas pessoas, como costumam proceder no ambiente de trabalho, nas posturas, e não facilmente deixarmo-nos enganar por meros embustes que, a exemplo, temos vários que logo conseguiram uma vaga de poder perderam a nuance idealista, as compleições de compromisso, que se convergiram para a quase futilidade imposta pela sede de manutenção de um patamar econômico (apenas), Portanto, não mais digno de ser pensado como representante do povo.

*Mariazinha é licenciada em Letras pela FECLI, advogada pela URCA e servidora do IFCE Campus Iguatu

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