Iguatu

Debates fervorosos marcaram a noite na Escola Marista de Iguatu

[caption id="attachment_3361" align="alignleft" width="700"](Foto:Daniela Lima)[/caption]Na noite de ontem (22), dentro da programação da Semana da Família da Escola Marista de Iguatu aconteceu uma mesa redonda de debates sobre os direitos da criança e o do adolescente com uma participação maciça de pais dos alunos no Bairro João Paulo II.

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(Foto:Daniela Lima)

Na noite de ontem (22), dentro da programação da Semana da Família da Escola Marista de Iguatu aconteceu uma mesa redonda de debates sobre os direitos da criança e o do adolescente com uma participação maciça de pais dos alunos no Bairro João Paulo II.

O promotor de justiça e responsável pela 1ª Vara da Infância e Juventude na Comarca de Iguatu, Aureliano Rebouças Júnior, declarou vários pontos importantes: “A nossa legislação prevê períodos de internação muito pequenos, e novamente depois desse período de internação que não resolve nada, essas crianças e adolescentes voltam às ruas e quando e voltam não têm um lar, se tem um lar os pais não fazem nenhuma questão de se responsabilizar, não no sentido legal, mas no sentido amoroso afetivo por aquela criança e elas voltam literalmente às ruas.”

O evento organizado em 2013 no seu 2º consecutivo contou com a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA) Rejane Lima, Wellington Alves do Conselho Tutelar, Psicóloga do CREAS Renata Célia, e representações da Associação de Moradores, Pastoral da Criança e do Menor, Faji, Centro de Semiliberdade, entre outras instituições.

Dentre os temas abordados foram citados a importância e dever dos pais na educação dos filhos, o papel da sociedade na luta pela efetivação dos direitos e deveres de menores, a violência contra criança e o adolesce e principalmente a participação da família na escola.

A redução da maioridade penal trouxe fervor ao jogo de perguntas com posicionamentos contrários de algumas Assistentes Sociais ali presentes, incluindo a direção da escola e considerações favoráveis do promotor de justiça.

A diretora Sonia Soares destacou o sucesso das discussões e o sentimento de felicidade pelo público alcançado e falou ainda: ” Nós partimos da crença que a escola sozinha não consegue fazer uma educação de qualidade e nem a família sozinha consegue educar”.

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