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Conteúdos em excesso deixam alunos e professores desmotivados, diz especialista

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Para determinar quais são os conteúdos mínimos que devem ser estudados por todos os alunos da educação básica do Brasil, o Ministério da Educação está formulando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O documento passou por consulta pública e recebeu milhares de contribuições de educadores e especialistas. Mesmo assim, a extensão do currículo ainda é tema de discussões.

Na avaliação de João Luiz Cesarino, que integra a diretoria da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, Confenen, o excesso de conteúdos debatidos em sala de aula acaba deixando os estudantes desmotivados. Automaticamente, os professores também se sentem da mesma forma.

“Eu penso que se nós tivermos uma Base Nacional Curricular Comum interessante, em que possamos fazer enxugamentos também no Ensino Médio, com alunos interessados, automaticamente os professores voltarão a vislumbrar a profissão como um ideal. E, com isso, todo o processo educativo na busca pela excelência no ensino vai ter um grande avanço”.

Durante os meses de julho e agosto, todos os estados brasileiros reuniram especialistas e educadores para discutir a Base Nacional Comum Curricular. Agora, as contribuições de cada estado serão sistematizadas e encaminhadas ao Ministério da Educação.

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