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China e Coreia do Norte estão cada vez mais militarizadas. Governo japonês continua a fortalecer seu arsenal

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China e Coreia do Norte estão cada vez mais militarizadas, e as desconfianças nessa região do planeta são antigas e recíprocas.

Recentemente, esses países têm intensificado seus investimentos em meio à pressão militar, levando o Japão a se preparar mais vigorosamente para uma possível guerra. Em Tóquio, a capital, o governo estuda transformar uma estação de metrô em abrigo contra mísseis.

Além disso, o governo japonês promete auxiliar financeiramente as cidades que fizerem investimentos nesse sentido, enfatizando que a precaução é um dever de todo o país.

As ameaças já chegam da Coreia do Norte, que investe intensamente em mísseis e se prepara para mais um teste nuclear – o sétimo desde 2006. O lançamento de foguetes ocorreu por submarinos, caminhões e até sob trilhos.

A capacidade de atingir a Europa e os Estados Unidos com mísseis de longo alcance preocupa o mundo. Enquanto isso, os mísseis de curto e médio alcance são facilmente lançados pela Ásia, caindo no oceano Pacífico.

A segunda ameaça provém da China, que expande seu arsenal militar em um ritmo sem precedentes. São investidos pelo menos duzentos bilhões de dólares anualmente em poderio naval e aéreo, criando o temor de uma possível ofensiva contra Taiwan.

Atualmente, os exercícios militares da marinha chinesa se aproximam da costa taiwanesa.

No entanto, questões legais também geram preocupação. A proibição imposta pelos Estados Unidos ao fim da Segunda Guerra Mundial, que impedia o Japão de ter tropas de ataque, ainda é uma consideração relevante.

Apesar disso, o governo japonês continua a fortalecer seus equipamentos e possui um orçamento de US$ 56 bilhões para este ano.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, afirma que o país não abrirá mão de sua postura pacifista, mas está comprometido em defender a ordem internacional aberta e livre.

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