Os números significam que Ceará encerrou janeiro com um número menor de empregos, ocupados ou não, do que o registrado no começo do mesmo mês. Os dados foram revelados na manhã desta quinta-feira, 10 de março, com base na pesquisa mensal do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em novembro de 2021, o Estado havia computado a criação de 12.653 postos de trabalho, em dezembro, porém, 1.103 foram fechados, sendo a tendência de fechamento mantida em janeiro de 2022.
O encolhimento do mercado de trabalho no Ceará foi influenciado em especial pelo desempenho do segmento de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas que demitiu 2.586 profissionais em janeiro deste ano.
O setor de prestação de serviços não classificados também teve forte redução no número de vagas, com 1.629 demissões no primeiro mês do ano. A indústria geral do Estado registou 21 desligamentos, enquanto o setor de agropecuária, pesca e aquicultura, 366. Em contraponto, o destaque para as contrações no Estado durante o mês de janeiro foi o setor de serviços, com 1.398 admissões.
No comparativo regional, o Ceará foi o segundo estado com maior número de fechamento de postos de trabalho entre os nove estados do Nordeste. Na região, o mercado de trabalho de seis estados encolheu, o estado do Rio Grande do Norte registrou o fechamento de 2.430 postos de trabalho, maior redução da região, seguido pelos números do Ceará e depois de Sergipe, que computou o fechamento de 1.253 vagas.
Fonte O Povo