Saúde
Ceará inova e faz o primeiro transplante de aplasia medular
O Ceará, que a partir de 2008 fez o primeiro transplante de medula óssea, inova mais uma vez. Realizou o primeiro transplante de aplasia medular no Estado. A paciente transplantada passa bem e deve receber alta médica dentro de vinte dias. A dona de casa, mãe de duas filhas e que mora na cidade de Pacatuba, há 35 km de Fortaleza, descobriu que estava com a aplasia medular há menos de três meses. O transplante era a única chance de sobrevivência. Na última terça-feira, 1º de dezembro, a equipe de transplante de medula óssea do Hospital Universitário Walter Cantídio em parceria com o Hemoce, da rede pública do Governo do Estado, fez na paciente o primeiro transplante de aplasia medular do Ceará e foi um sucesso. “Sem o Hemoce, não aconteceria o transplante”, afirma o hematologista, Fernando Barroso, chefe da equipe de transplante do Hemoce e do HUWC.
De acordo o com o hematologista, a aplasia medular é uma doença que provoca a falência da medula, ou seja, a produção das células do sangue deixam de existir. “Quem tem aplasia sofre com infecções frequentes, anemia, manchas escuras na pele e sangramentos”, explica. A doença pode ser adquirida ao longo da vida e as causas nem sempre são conhecidas. Pode está relacionada a radiações, uso excessivo de agrotóxicos, infecções ou medicamentos.
A aplasia pode ser diagnosticada através de exames como hemograma completo. Quanto antes for realizado o diagnóstico, mais chances os pacientes têm de sobrevivência já que em casos mais graves, a cura só acontece com a realização do transplante de medula óssea. “Alguns pacientes chegam em estágio avançado da doença e infelizmente não há condições de cura”, afirma, Fernando Barroso.
As chances de encontrar um doador compatível na família são de 30%. No caso da mulher transplantada, a doadora foi à própria irmã. Foram retiradoscerca de 900 ml de sangue da medula óssea para em seguida ser transplantada na paciente.O procedimento garante até 90% de chances de cura. Segundo Fernando Barroso, a dona de casa vai receber alta médica e voltar para casa curada da aplasia medular. “Ela já está em boas condições, caminhando, se alimentando bem e em poucos dias volta a ter uma vida completamente normal”, destaca.
A parceria entre o Hemoce e o Hospital Universitário Walter Cantídio acontece desde 2008 e iniciou com a realização de transplantes de medula óssea autólogo, quando a medula transplantada é do próprio paciente. Em 2013, foi possível também oferecer à população o transplante alogênico, quando o tecido transplantado provém de outra pessoa, o doador. Só este ano, já foram realizados 60 transplantes de medula óssea no Estado.
Para se cadastrar como doador de medula óssea é preciso ter entre 18 e 55 anos, não ter tido câncer e apresentar documento de identidade e comprovante de endereço. O cadastro será concluído com a assinatura de um Termo de Consentimento e a coleta de uma amostra de sangue (10 ml). É importante sempre deixar seu cadastro atualizado para que o Hemoce tenha como localizar o doador. Para isso basta entrar em contato com o Núcleo de Medula Óssea, enviando as alterações de dados para o e-mail [email protected].
Assessoria de Imprensa do Hemoce
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