Iguatu

CDL denuncia ambulantes que vendiam mercadoria falsificada

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A partir da reclamação de empresários e lojistas locais, a Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL de Iguatu denunciou à Polícia Civil e à SEFAZ – Secretaria da Fazenda um grupo de ambulantes oriundo de outros estados que estava em Iguatu comercializando mercadoria falsificada. Os ambulantes se estabeleceram no CRI-Clube Recreativo Iguatuense. A feira deveria durar três dias, mas foi encerrada na tarde de ontem e os ambulantes foram embora.

Os ambulantes estavam comercializando produtos a preços irrisórios. Não demorou muito para as autoridades constatarem que se tratava de mercadoria falsificada. Somente numa batida da Polícia Civil no local foram apreendidos mais de 700 vidros de perfume de uma marca nacionalmente conhecida. Tais produtos, segundo o delegado Wesley Alves Araújo, são falsificados, por isso o preço tão baixo. Além de perfumes, outros produtos, principalmente vestuário e calçados, também estavam sendo comercializados.

Entrevistas com o Delegado e o presidente da CDL

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O assunto foi um dos temas da reunião ordinária dos diretores da CDL, na noite desta sexta-feira, 25. “A CDL fez a parte dela, no seu manifesto institucional. Esperamos que as medidas tomadas pelas autoridades surtam o efeito necessário”, afirmou o presidente Francisco José Mota Luciano ‘Dedé Duqueza’.

Parte dos perfumes falsificados apreendidos (Foto: Divulgação/Mais FM)

Ele informou que recebeu as reclamações dos empresários e lojistas na noite da quinta-feira, 24, e na manhã de ontem já tomou as primeiras medidas. Ele esteve na delegacia com o empresário José de Sá Vilarouca, do segmento de perfumaria, que viu seus negócios serem prejudicados com a comercialização irregular dos ambulantes. “Procuramos a Delegacia de Polícia Civil e a SEFAZ local para averiguação, formulamos a denúncia e ficamos aguardando as providências tomadas, que aconteceram logo em seguida”, disse o presidente. De acordo com Dedé Duqueza, fiscais da SEFAZ e inspetores da Delegacia Regional de Polícia Civil estiveram no local e já fizeram a primeira apreensão, que foi dos perfumes falsificados. Outras mercadorias, principalmente roupas e calçados também engrossavam a lista de produtos.

Operação policial

Na tarde de ontem (sexta-feira, 25) o delegado regional Wesley Alves Araújo e uma equipe de inspetores voltaram ao CRI para abordar novamente os ambulantes. A operação foi acompanhada pela reportagem. Diante dos fatos o delegado explicou para um dos líderes do grupo de ambulantes, que havia um reclame dos comerciantes locais pela presença deles ali, pelo fato de estarem comercializando produtos com preços muito abaixo do praticado no mercado. Além disso ainda havia o agravante dos produtos falsificados. O delegado informou aos ambulantes que a permanência deles no local obrigaria a polícia adotar outras medidas, inclusive a apreensão de toda a mercadoria.

Num entendimento entre polícia e os ambulantes, eles resolveram encerrar as atividades e ir embora para outra região. Os vendedores ainda se comprometeram em não retornar ao município com esta finalidade. O delegado Wesley Alves Araújo disse que as medidas adotadas ocorreram de uma maneira que evitou os prejuízos para o comércio local e culminou com a saída dos ambulantes do CRI. Segundo ele, a estratégia usada foi do diálogo para chegar a um consenso, de modo que os prejuízos para ambas as partes fossem minimizados. Segundo o delegado Wesley, ainda na tarde de ontem o grupo se articulou e deixou a cidade.

 

Assessoria de Comunicação da CDL
J. Guedes

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