Iguatu

Catadores fecham acesso ao lixão de Iguatu em protesto

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Catadores bloqueiam o acesso ao lixão de Iguatu exigindo melhoras na sitação Foto jan Messias

Na manhã desta quinta-feira catadores que trabalham no lixão de Iguatu impediram o acesso dos caminhões que depositam lixo no local como forma de chamar a atenção para o excesso de resíduos depositado no local.

 

Eles alegam que não há mais espaço e os caminhões estão
depositando o material muito perto das barracas onde eles guardam o material reciclável. Aldederina Silva, da associação dos catadores afirma que além das condições precárias de trabalho, a pilha de lixo agora ameaça também a segurança dos catadores. ” A gente tá vendo a hora pegar fogo nas nossas baracas e a gente perder tudo que catou (sic)”, afirma a catadora. A reclamação e medo vêm do fato de no local o lixo ser constantemente queimado. A fumaça produzida pelo lixão afeta principalmente as comunidades mais próximas, como Chapadinha, Cajazeiras, Vila Neuma e Vila Moura, além de alcançar as áreas mais centrais da cidade em determinados dias.

Nas margens da CE-282, que liga Iguatu a Icó, caminhões de lixo aguardavam uma definição para saber que destino teria o lixo coletado na cidade. O poder público tentava dialogar, oferecendo um trator para compactar parte do material.

Entenda o problema

O Lixão de Iguatu existe desde o final da década de 80 e recebe os resíduos sólidos produzidos pela cidade. A área ocupada pelo local fica nas margens da CE-282 e a fumaça emitida pela queima do material afeta a vida da população das comunidades mais próximas, que têm que conviver com a poluição constante. De acordo com lei federal, a cidades já deveriam ter fechados seus lixões e implantado aterros sanitários, mas em Iguatu, por problemas com a Justiça o aterro sanitário encontra-se interditado.

Catadores bloqueiam o acesso ao lixão de Iguatu exigindo melhoras na sitação Foto jan Messias

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