Saúde
CARNAVAL: Saiba mais sobre a eficácia do teste rápido que detecta o vírus da aids
A enfermeira Daniele Borges trabalhou no Carnaval de Salvador atendendo os foliões que passaram o feriado na capital baiana. Daniele conta que aproveitou a oportunidade para fazer o teste rápido que detecta o vírus da aids.
A enfermeira Daniele Borges trabalhou no Carnaval de Salvador atendendo os foliões que passaram o feriado na capital baiana. Daniele conta que aproveitou a oportunidade para fazer o teste rápido que detecta o vírus da aids.
“Quando eu faço check-up, que eu gosto de fazer todos os anos, eu peço para fazer todas as sorologias. Você nunca sabe, uma vez ou outra que pode acontecer de um sexo desprotegido ou de algum acidente no trabalho que você acha que o paciente não é contaminado. Então, eu gosto de fazer e faço todo ano”.
É muito simples fazer o teste rápido para detectar o vírus da aids. Basta ir ao posto de saúde mais próximo de casa com um documento de identificação. O sangue pode ser coletado pela veia, com uma seringa, ou com apenas um pequeno furo no dedo. O resultado sai em 30 minutos. A técnica sanitarista do Setor de Acompanhamento das DST/Aids e Hepatites Virais de Salvador, na Bahia, Sofia Campos dos Santos, explica que os foliões que fizeram sexo desprotegido no Carnaval devem aguardar um período determinado para fazer o teste.
“Esse período que a gente chama de jornada imunológica, que é exatamente o período em que o vírus não aparece. E aí o teste pode dar negativo. Então, geralmente a gente dá esse espaço de 30 a 90 dias”.
Já o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, alerta que qualquer pessoa com vida sexual ativa deve fazer o teste rápido.
“Se a pessoa sabe, ela já começa o tratamento imediatamente. Então vai melhorar a qualidade de vida dela, vai evitar aparecimento de doenças, etc. Mas é bom, também, porque do ponto de vista de saúde pública está comprovado que quanto mais cedo a gente começa a administrar o antirretroviral zera a carga viral e a chance de transmissão se reduz muito. Porque isso é bom para a pessoa, mas é também uma ferramenta poderosíssima de prevenção, que combinada com o uso do preservativo pode dar um impacto muito grande na redução da transmissão da aids no Brasil”.
O sexo no Carnaval ou em qualquer outra época do ano deve ser feito com camisinha para evitar a aids e outras doenças transmitidas durante as relações sexuais. Para estimular o sexo seguro, o Ministério da Saúde lançou este ano a Campanha “Se tem festa, festaço ou festinha, tem que ter camisinha”. Foram enviados 104 milhões de preservativos aos estados e municípios de todo o país para uso gratuito pela população, além do estímulo ao teste rápido. Para saber mais, acesse www.saude.gov.br.
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