Economia

BNDES financiou R$ 445 mi no CE

 

[caption id="attachment_3169" align="alignleft" width="500"](Foto:Divulgação)[/caption]Maior fatia do montante contratado foi para micros, pequenas e médias empresas, que ficaram com R$ 242 mi

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Maior fatia do montante contratado foi para micros, pequenas e médias empresas, que ficaram com R$ 242 mi

 

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para micros, pequenas e médias empresas no Ceará, somaram R$ 242 milhões nos primeiros três meses deste ano, montante 19% superior aos recursos liberados pela instituição, em igual trimestre de 2012. No mesmo período, esse segmento registrou um crescimento de 3% no número de operações passando de 4.985, em 2012, para 5.112, neste ano.

Somando os desembolsos liberados para todos os segmentos, de micros a grandes empresas, nos primeiros três meses de 2013, o montante somou R$ 445 milhões, resultando em acréscimo de 14%, sobre o realizado em igual intervalo de 2012. De janeiro a março último, o BNDES realizou 5.282 operações de crédito, contemplando todos os portes de empresas no Ceará.

Indústria e comércio

Os números foram revelados na última semana, pelo Posto de Informações de Crédito da Federação das Indústrias do Ceará – Fiec/BNDES. Entre os setores mais contemplados entre as MPEs estão a indústria e o comércio, com o primeiro registrando 1.149 operações, número 6% maior do que o verificado entre janeiro e março de 2012.

Apesar de ainda ser cedo para se avaliar os resultados e projetar um balanço para este ano, o coordenador do Posto de Informações da Fiec/BNDES, Fernando Aragão, disse que está otimista com o crescimento no número de operações ao longo de 2013,mas, sobretudo, com a pulverização do crédito nas empresas da capital e do interior cearenses.

Popularização

Segundo ele, a partir do trabalho de divulgação das oportunidades e facilidades das operações de crédito do BNDES, via Fiec, todos os municípios do Ceará, sem exceção, já foram beneficiados. “Um dos principais benefícios é que está sendo popularizada a modalidade de concessão de crédito em todo o Ceará. Os prazos e taxas mais competitivos estão chegando aos empresários”, acrescenta Aragão.

Ele lembra que há modalidades em que a taxa de juros é de 3%, ao ano, negativa, portanto, em relação à inflação, que superou os 5%, em 2012. “Em junho próximo, essa taxa vai subir para 4% ao ano, mas, ainda assim, abaixo da Selic”, pondera o coordenador.

No ano de 2012, o BNDES desembolsou para o Ceará R$ 3 bilhões, por meio de 23 mil operações de crédito. Isso corresponde a um crescimento de 21% e 19%, respectivamente, sobre os resultados do ano anterior. Para Fernando Aragão, esse resultado foi fruto do trabalho de disseminação de informações orientada pelo Posto do banco, instalado na Fiec.

Expansão

Apesar do Posto de Informações ter se destacado entre os demais, tornando-se a unidade de maior referência do Brasil, Aragão avalia que o volume de crédito assistido deve aumentar. “As pequenas empresas ainda desconhecem as modalidades e linhas de crédito (Finame, cartão de crédito etc.) do BNDES, o que sugere que ainda temos muito que remar”, destaca o coordenador.

Conforme explica, contrair crédito, fazer um financiamento no banco, seja para investimento em máquinas e equipamentos, reforma ou ampliação do negócio, ou para capital de giro, ainda é uma ação temida pelos empresários, sobretudo pelos pequenos.

“Há ainda quem tem muito medo de empreender, porque, de fato, isso é um risco, que nem todos têm a coragem de assumir”, reconhece Aragão.

Ele ressalta, no entanto, que, à medida em que se conhece melhor as oportunidades, as condições, os prazos e taxas, que se aprende a utilizar o crédito de forma correta, para investimentos que levem ao aumento da produtividade, à expansão da empresa, o empresário perde o medo do “fantasma do financiamento”. “Em todo negócio, seja pequeno ou grande, gestão empresarial é fundamental”, orienta Aragão.

 

Fonte: Diário do Nordeste

 

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