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Avós da Praça de Maio encontram neto número 109 na Argentina

[caption id="attachment_5295" align="alignleft" width="660"]Foto: Télam[/caption]As Avós da Praça de Maio, dedicada à investigação do paradeiro de militantes de esquerda e 500 crianças sequestradas pela ditadura cívico-militar argentina, anunciaram nesta terça-feira (06) que recuperaram a identidade do neto de número 109. 

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Foto: Télam

As Avós da Praça de Maio, dedicada à investigação do paradeiro de militantes de esquerda e 500 crianças sequestradas pela ditadura cívico-militar argentina, anunciaram nesta terça-feira (06) que recuperaram a identidade do neto de número 109. 

O último caso esclarecido foi reportado em novembro do ano passado, após ser identificado o corpo de Mirtha Noelia Coutouné, cuja gravidez não chegou ao final. Estima-se que cerca de 500 crianças e bebês nascidos entre 1975 e 1980 foram adotados ilegalmente e separados de suas famílias por agentes do terror estatal. O grupo também busca criar condições para evitar crimes de lesa humanidade e reivindica a punição proporcional para todos os responsáveis. Em 12 de maio de 2008 foram nominadas ao Prêmio Nobel da Paz.

No começo de julho do ano passado, terminou o último julgamento nos tribunais de Buenos Aires, com as condenações dos ex-ditadores Jorge Rafael Videla e Reynaldo Bignone e outros nove militares e civis declarados responsáveis pela implementação de um plano sistemático de roubo de bebês que nasceram em centros de torturas como a Escola de Mecânica da Marinha (Esma) e maternidades clandestinas.

De acordo com o Centro de Estudos Legais e Sociais (Cels), 1.861 pessoas, entre civis e militares, estão ou já estiveram envolvidos em casos de crimes cometidos durante a ditadura. Desse total, 244 já foram condenados.

Fonte: Brasil de Fato (com informações da Télam)

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