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Aumento de preço de alimentos puxa inflação para famílias de baixa renda no Nordeste, aponta pesquisa

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O Índice de Preços ao Consumidor Regional (IPC-Regional) divulgado nesta terça-feira (9) mostra que a região Nordeste registrou a inflação mais alta para as famílias de baixa renda, ou seja, aquelas que possuem renda de até 1,5 salário-mínimo mensal. Segundo a pesquisa, no período entre janeiro de 2020 e março de 2023, a inflação para essas famílias na região aumentou 26,46%.

Além disso, a pesquisa mostra que o aumento nos preços dos alimentos, que representam uma parcela significativa do orçamento dessas famílias, foi ainda mais elevado. A alimentação registrou um aumento de 43,24%, muito acima da inflação registrada no período.

Esses dados reforçam a necessidade de políticas públicas que visem a melhoria da qualidade de vida dessas famílias, como programas de assistência social, além de investimentos em infraestrutura e educação, para a criação de empregos e aumento da renda, contribuindo para a redução da desigualdade social e para um maior equilíbrio no desenvolvimento regional do país.

O estudo selecionou dez alimentos relevantes na despesa com gêneros alimentícios, que apresentaram aumento muito acima da inflação média. São eles:

Óleo de soja (119,02%)
Arroz (80,41%)
Milho de pipoca (76,46%)
Farinha de mandioca (74,45%)
Açúcar cristal (59,71%)
Margarina (59,43%)
Linguiça (58,49%)
Ovos (56,48%)
Leite em pó (54,05%)
Pão francês (46,37%)

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