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Aumentam áreas de plantio de feijão de corda no Ceará

[caption id="attachment_4332" align="alignleft" width="600"]Preço do quilo do produto para o consumidor caiu de R$ 8,00 para R$ 4,00 FOTO: HONÓRIO BARBOSAPreço do quilo do produto para o consumidor caiu de R$ 8,00 para R$ 4,00 FOTO: HONÓRIO BARBOSA[/caption]Produtores ampliaram cultivo no Interior impulsionados pela alta no valor do grão e chuvas de maio e junho. As várzeas do Açude Orós e do Rio Jaguaribe, localizadas neste município e em Quixelô, tradicionalmente ocupadas no 2º semestre de cada ano, por plantio de arroz irrigado, neste ano, dividem espaço com o cultivo de feijão-de-corda. A partir de setembro começa a colheita dos grãos nas áreas de produção e até o fim do ano, o trabalho dos agricultores é intenso e diário.

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Preço do quilo do produto para o consumidor caiu de R$ 8,00 para R$ 4,00 FOTO: HONÓRIO BARBOSA

Preço do quilo do produto para o consumidor caiu de R$ 8,00 para R$ 4,00 FOTO: HONÓRIO BARBOSA

Preço do quilo do produto para o consumidor caiu de R$ 8,00 para R$ 4,00 FOTO: HONÓRIO BARBOSA

Produtores ampliaram cultivo no Interior impulsionados pela alta no valor do grão e chuvas de maio e junho. As várzeas do Açude Orós e do Rio Jaguaribe, localizadas neste município e em Quixelô, tradicionalmente ocupadas no 2º semestre de cada ano, por plantio de arroz irrigado, neste ano, dividem espaço com o cultivo de feijão-de-corda. A partir de setembro começa a colheita dos grãos nas áreas de produção e até o fim do ano, o trabalho dos agricultores é intenso e diário.

Os produtores de feijão ampliaram as áreas de cultivo por causa do preço do produto, que, neste ano, registrou alta, e impulsionados pelas chuvas que caíram em maio e junho passados. A saca de 60 quilos chegou a ser vendida por R$ 330,00. Hoje, o preço caiu para R$ 120,00. A justificativa para a redução do preço é simples e antiga: a lei da oferta e da procura.

Queda no preço

Muitos agricultores aproveitaram as chuvas de maio e junho e fizeram o plantio de feijão. A seca que castiga o Ceará deu uma trégua nestes dois meses. Resultado: houve um aumento na oferta do grão, nas cidades do Interior (feiras livres e mercadinhos). O preço do quilo do produto para o consumidor caiu de R$ 8,00 para R$ 4,00. Uma redução de 50%, que beneficiou os moradores do sertão.

O produtor que apostou que, neste ano, o plantio irrigado, em vazantes, de feijão-de-corda daria bons lucros, sofreu rapidamente um revés. “Pensei em tirar o prejuízo da seca, mas o preço já desabou”, lamentou o produtor Sebastião Guedes. “Agora não tenho mais como voltar a trás e o jeito é continuar cuidando da lavoura até a colheita”, complementou.

Antonio de Souza plantou nas várzeas do Açude Orós, na localidade de Serrote, um hectare de feijão, na modalidade de meeiro, isto é, a colheita é dividida ao meio entre ele o dono da terra. “Cheguei a vender uma saca de 670 quilos por R$ 350,00, em abril passado, mas agora já estão falando que caiu para R$ 100,00”, contou. “Vou guardar para consumo próprio da família e vender o que sobrar”.

Nas várzeas do Rio Jaguaribe, o verde da lavoura de feijão se espalha por extensas áreas. Apesar da queda de preço do produto, a maioria dos produtores está satisfeita. “A colheita está assegurada e as últimas chuvas favoreceram o plantio”, disse o agricultor, José Rodrigues. “Mesmo com o preço em queda, ainda teremos algum lucro e é melhor do que ficar parado”.

Alguns produtores trabalham fazendo a limpa do roçado e outros fazem pulverização contra as pragas que atacam a lavoura. A mais comum é a mosca branca. O uso de veneno aumenta o custo de produção da lavoura. A colheita de feijão deve ser concluída até setembro próximo.

Produção de arroz

Os produtores de arroz iniciaram em junho passado o preparo de solo e o cultivo de arroz irrigado nas várzeas do Açude Orós.

Neste ano, as áreas adequadas para a produção estão mais distantes porque o nível do reservatório baixou, após dois anos seguidos de seca. Na localidade de Serrote, agricultores recuperam canais que vão possibilitar a irrigação da lavoura.

Um dos maiores produtores da região, Francisco José Braz, lamenta a falta de apoio da prefeitura no serviço de recuperação dos canais de terra. “Estamos fazendo por conta própria, mas por falta de condições o trabalho está atrasado e têm muitos produtores parados, sem condições de plantar”, explicou Braz.

Em parceria com outros produtores, Braz pretende fazer o cultivo de 100 hectares de arroz. A irrigação da lavoura é feita por sistema de bombeamento com uso de motores a óleo diesel ou elétricos instalados nas proximidades da água do reservatório.

À medida que o nível da água vai baixando, deixando descoberta as terras férteis, agricultores avançam com os equipamentos de irrigação e com o plantio.

O trabalho se estende até o fim do ano. “Não podemos avançar no tempo porque se vierem chuvas estraga a lavoura que pode ficar inundada”, explica o produtor Marconi Chagas da Silva.

Em algumas áreas a produtividade é considerada boa em média de oito mil quilos por hectare. Os produtores reclamam da falta de assistência técnica. “A gente vai tentando acertar sozinho”, disse Pedro Alves.

Economia

O agrônomo da Ematerce, Jaime Uchoa, disse que o cultivo de arroz nas várzeas do Açude Orós é uma atividade que se estende desde a construção do reservatório, gera emprego e renda no campo e, apesar das sucessivas crises em decorrência do elevado custo de produção, contribui para manter a família do agricultor no campo.

Em Iguatu e Quixelô, o cultivo de arroz nas várzeas do Açude Orós tem se intensificado. Neste ano, o forte é na localidade de Serrote. Centenas de produtores rurais seguem a sistemática de plantio irrigado, que mantém a geração de emprego e renda. A saca de 60 kg de arroz em casca é vendida por R$ 50,00, mas a tendência é de queda no preço a partir de novembro.

ENQUETE

Como estão as condições para produzir?

“O homem do campo está esquecido e abandonado. Vive sem apoio e assistência técnica para trabalhar. O jeito que dá é tentar produzir sozinho e ver se consegue alguma coisa com a lavoura”

Marconi Chagas da Silva

Produtor rural

” Eu pensei em tirar parte do prejuízo da seca, mas o preço do grão já desabou. Agora, não tenho mais como voltar atrás e o jeito vai ser continuar cuidando da lavoura até a colheita do feijão”

Sebastião Guedes

Produtor rural

Mais informações

Escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) no município de Iguatu

Telefone: (88) 3581. 9478

Fonte: Diario do Nordeste

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