Americando

AMERICANDO: A um Velho Professor de Gramática

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Por Américo Neto ( Professor)

Esmiuçar sentenças,
classificar vocábulos,
no jogo inacabado
da sintaxe com a morfologia… respectivamente…

A regra que regra os indivíduos…
no eterno querer fazer o certo… tudo isso não passa de um projeto…
do jeito idiota de ser…

A língua regrada para os que não têm regra,
um ensino para poucos…
A servidão do professor
a ensinar o que normatizam… e nunca o que de fato é necessário….

Caduco das ideias,
flertes com a esperança,
um eterno conforma-se…
Um tenha calma no lugar de valorização…

Ledo engano…
eterno engano ledo…
a viver regrado na língua,
quando nem a regra explica o porquê …..

É professor…as velas , flores e as coroas no dia do teu velório serão testemunhas de que de nada adiantou ensinar gramática… antes do cortejo sair um ex-aluno vai dizer: ” Cuma é? Qui hora é o interro? Bixin… morreu já véi , insinou a vida toda. Aprendi munto cum ele. Eu e minha irmã fizemo o ensino médio cum ele. “
Toca o enterro da língua.

Contato: zeamericoneto@hotmail.com

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