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Alexandre de Moraes, afirmou ainda ter “muita gente para prender e muita multa para aplicar”, referindo-se aos atos antidemocráticos

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Após os atos de vandalismo praticados por militantes bolsonaristas na noite de segunda-feira em Brasília, os comandantes dos quartéis onde há concentração de manifestantes esperam apenas a ordem do presidente eleito Lula, após sua posse em 1º de janeiro, para dispersar os atos golpistas. Por enquanto, as manifestações antidemocráticas seguem com apoio nem sempre velado do Planalto.

Durante seminário sobre o Judiciário ontem, em Brasília, o presidente do TSE e ministro do STF, Alexandre de Moraes, afirmou ainda ter “muita gente para prender e muita multa para aplicar”, referindo-se aos participantes de atos antidemocráticos. Na segunda-feira, durante a diplomação de Lula e antes do vandalismo, o ministro prometera que os autores de crimes contra a democracia seriam responsabilizados e punidos.

Quem também não poupou críticas ao atual governo foi o ministro do TCU Bruno Dantas, que assumiu oficialmente a presidência da Corte. Em seu discurso, ele afirmou que o Brasil viveu “retrocesso” nos últimos anos, incluindo o aumento da pobreza, que atinge mais mulheres, crianças e pessoas pretas. Dantas também atacou os atos de vandalismo, dizendo que patriotas não pregam a violência nem agridem terceiros por discordâncias políticas.

Meio em vídeo. O Conversas com o Meio desta semana recebe Leonardo Santana, especialista em segurança pública e ex-subcomandante da PM do Distrito Federal. Ele conta ter identificado na explosão de violência golpista da última de segunda-feira muito planejamento e estudo. Confira!

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