Economia

Agronegócio tem superávit de US$ 8,21 bilhões em abril

[caption id="attachment_3176" align="alignleft" width="500"](Foto:Divulgação)[/caption]A balança comercial do agronegócio teve superávit de US$ 8,21 bilhões, em abril, de acordo com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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(Foto:Divulgação)

A balança comercial do agronegócio teve superávit de US$ 8,21 bilhões, em abril, de acordo com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O saldo positivo é resultado de exportações da ordem de US$ 9,65 bilhões e importações de US$ 1,44 bi. As vendas externas registraram crescimento de 37,3%, na comparação com semelhante período do ano passado, enquanto as compras brasileiras, no exterior, tiveram uma elevação de 12,2%.

Nos últimos 12 meses, a balança agrícola brasileira acumula um superávit de US$ 83,07 bilhões, com exportações de US$ 99,5 bi e importações US$ 16,52 bi. Segundo o Mapa, o volume de vendas para o exterior é recorde, principalmente, devido à soja e derivados, que representaram as maiores vendas para o mercado internacional, no mês passado. E a tendência é que esses resultados positivos se estendam, pelos próximos meses.

DESTAQUES

Os principais responsáveis pelo superávit de abril foram o complexo soja (farelo, grão e óleo), o açúcar e o álcool. As exportações do grupo soja somaram US$ 4,53 bilhões, superando em 56% os US$ 2,90 bi atingidos em abril do ano passado. O principal país de destino foi a China, que concentrou 67% desses negócios. Já as vendas externas do complexo sucroalcooleiro subiram 142,3% para o açúcar, atingindo US$ 775 milhões, e 51,4% para o álcool, que chegou a US$ 72 mi.

As vendas de carnes subiram 15,4% em função da carne bovina e de frango, já que as exportações de carne suína e de peru recuaram, respectivamente, 20,9% e 6,9% no período. Esta diminuição deveu-se, dentre outros aspectos, a embargos internacionais com relação a este tipo de produto. Também registraram queda as vendas externas de algodão (-35,3%), pescados (-33,4%), lácteos (-15,7%) e animais vivos. A expectativa do Mapa é que a comercialização de produtos nacionais, para o exterior, comecem a sofrer elevações constantes, nos próximos meses, principalmente devido à colheita da safra, que deverá ser recorde.

 

Fonte: Jornal O Estado

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