Iguatu

Agenor Neto sofre nova derrota no cenário local com abandono de vereadores

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Ainda sob os impactos da derrota com mais de 11.000 votos de diferença e da recente aproximação com o governador Camilo Santana, o ex-prefeito e deputado estadual Agenor Neto ( PMBD, por enquanto ) sofre outra derrota, dessa vez na eleição da mesa diretora da câmara dos vereadores de Iguatu.
Na manhã desta terça-feira, 06, a adesão do vereador Pedro Lavor, juntamente com o vereador eleito Zilfran, vieram a público após negociações que vinham desde o resultado das eleições, em 02 de outubro.
Embora a eleição da mesa diretora da câmara aconteça apenas do dia da posse, em janeiro de 2017, os acordos já estavam sendo fechados.

Grupo político fragilizado
Com essa definição o cenário se configura ainda mais sombrio para o grupo político do deputado Agenor Neto, que esteve à frente da prefeitura de Iguatu por 12 anos. Após a retumbante derrota o grupo tem se visto cada vez mais dividido e com baixas diversas, além dos vereadores.
Com a recente aproximação com o governo do estado, tão duramente criticado por Agenor, vários partidários do deputado expressaram seu repúdio à ação e se mostram insatisfeitos. Além disso, o grupo de Marcelo Sobreira, que esteve os últimos 12 anos em embate com o deputado, não parece simpático à aproximação e não deve permitir que a nova amizade vingue.
Nesse contexto, o patrimônio político do doutor José Ilo Dantas, construído ao longo de 3 décadas, parece se desfazer no ar após os sucessivos desgastes da imagem de Agenor Neto no cenário local e estadual. As idas e vindas com Tasso Jereissati, aliado histórico de José Ilo, e com Eunício Oliveira parecem ter chegado ao limite do desgaste e os senadores não parecem inclinados a reatar com o deputado.
Vereador Mário Rodrigues é o escolhido no grupo de oposição
Na base do prefeito eleito Ednaldo Lavor já são feitos os últimos ajustes para o início de gestão, com a composição de uma câmara favorável aos projetos da nova gestão. A eleição da mesa diretora da câmara é ponto estratégico e também exigiu muitas negociações até se chegar a um nome em comum. No caso, o acordo gira em torno do vereador Mário Rodrigues, parlamentar com larga experiência e que prestou uma oposição intensa ao grupo de Agenor Neto.
No grupo outros nomes haviam ensaiado encabeçar a chapa da mesa diretora, como o atual presidente, Rubenildo Cadeira e o vereador Marconi Filho, mas após negociações internas o grupo fechou questão em torno do nome de Mário Rodrigues.

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