HIV/AIDS: Ministério da Saúde chama a atenção dos jovens em campanha de combate à doença

Com o slogan “Para viver melhor, é preciso saber”, o Ministério da Saúde lançou, no último domingo, Dia Mundial de Luta contra a Aids, a campanha nacional de incentivo ao diagnóstico rápido. Pela primeira vez, a campanha utiliza um vídeo interativo, exclusivo para as redes sociais na internet. O desafio é desmistificar o teste de aids e incluí-lo na rotina do atendimento de todas as pessoas que têm vida sexual ativa. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explica que a campanha tem o objetivo de chamar a atenção das gerações mais jovens.

“Parece que, de certa forma, o público mais jovem, porque hoje não temos celebridades, não temos artistas, não temos esportistas que morreram da aids, não tem parentes que morreram de aids, está menos sensível ao risco da transmissão pelo HIV. Então a campanha geral sempre busca o principal público alvo o público mais jovem.” 

O diagnóstico precoce permite que a pessoa com aids faça adesão ao tratamento logo no início da doença e tenha melhor qualidade de vida. O arquiteto, José Hélio, por exemplo, convive com a doença há 30 anos. Ele acredita que as pessoas não devem ter medo de realizar o teste da aids.

“O tratamento faz com que a gente fique com carga indetectável, mas a infecção está o tempo inteiro acontecendo. Por isso que a gente tem que se cuidar porque a gente tem que prevenir o adoecimento. Só que muita gente não consegue prevenir esse adoecimento porque tem um grande problema: enquanto a gente não tiver a adesão ao diagnóstico, que é uma coisa que eu tenho desde o início, tu não tem como fazer a tua adesão a tua vida. Então tu não aceita que tu tem. Então é mais problema de tu ter adesão a tua medicação, fora todos os problemas que vêm por trás do HIV/aids.”  

A campanha do Ministério da Saúde de combate a aids: “Para viver melhor, é preciso saber”, é composta por vídeos para TV e internet, além de peças gráficas dirigidas principalmente para  gays, travestis, gestantes e profissionais do sexo. Para conhecer o material da campanha, acesse : www.aids.gov.br.