Ceará
Gerentes do Banco do Brasil viram réus por desvio milionário
Dois gerentes do Banco do Brasil, presos desde o dia 29 de agosto e acusados de integrarem um esquema criminoso interestadual, tornaram-se réus no processo, junto de um terceiro homem, após a Justiça Estadual aceitar a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Ceará (MPCE). Pedro Eugênio Leite Araújo e Celso Luiz Grillo de Lucca, gerentes das agências de General Sampaio e Tejuçuoca, no interior do Estado, são acusados de desviar quase R$ 60 milhões do Banco do Brasil.
A denúncia pelos crimes de associação criminosa e fraude, elaborada pelo promotor de Justiça Jairo Pequeno Neto, foi recebida pelo juiz José Cleber Moura do Nascimento, da Comarca de Pentecoste, no último dia 1º de outubro. O Sistema Verdes Mares teve acesso aos documentos.
Conforme a acusação, no dia 22 de agosto deste ano, os criminosos criaram um débito na agência de General Sampaio, com a assinatura dos dois gerentes, e creditaram o valor em uma conta-poupança em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.
A superintendência do Banco estranhou a atitude dos gerentes porque não houve comunicação a respeito de uma operação que envolvia um alto valor. Após obterem o crédito, “os criminosos continuaram sua empreitada para pulverização dos numerários”, afirma o MPCE. Diversas contas bancárias teriam sido utilizadas na divisão do dinheiro, inclusive a de Pedro Eugênio e as contas de parentes de Celso Luiz. Também como forma de lavagem de dinheiro, eles teriam tentado comprar um veículo e uma fazenda.
Para o Ministério Público, Pedro e Celso estavam “totalmente envolvidos” com a situação e, quando perceberam que a trama criminosa não teria êxito, buscaram meios de se isentar, incluindo a procura pelo departamento de segurança do BB e até forjar uma narrativa de sequestro que durou três dias, contada às autoridades.
O mineiro Jeferson Alves Ferreira é o terceiro réu do processo. Segundo o MPCE, em seu interrogatório, ele confessou a trama criminosa e afirmou que os dois servidores públicos estavam envolvidos. Para movimentar a alta quantia, o grupo precisava da assinatura digital de dois gerentes do Banco do Brasil.
Fonte: Diário do Nordeste
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