Iguatu
Capoeiristas de Iguatu realizam o IV Vem Jogar Mais EU
Cultura, conhecimento, história e muita capoeira. Com esses preceitos, o Grupo Nova Geração Ginga de Capoeira” está realizando evento com o objetivo de promover o intercâmbio entre estados, estimulando ainda os valores da expressão cultural em Iguatu. A formatura de alunos com troca de cordas é o principal marco da edição deste ano. A IV edição do “Vem Jogar Mais EU” teve início ontem (sexta-feira, 26) e seguirá hoje (sábado, 27) até amanhã (domingo 28).
A abertura ocorreu no Teatro Pedro Lima Verde. A programação segue com realização de oficinas no Clube Recreativo de Iguatu (CRI). O nome do evento é uma referência a uma gíria dos capoeiristas e canção entoadas nas rodas.
De acordo com Samara do Carmo, uma das responsáveis pela supervisão do evento, quatro gerações de capoeiristas estão presentes ao longo dos três dias. Além da cerimônia de formatura, a programação conta ainda com minicursos, palestras, e debates sobre capoeira. Para as crianças, terá uma sessão voltada para a parte educacional, com o objetivo de socialização e desenvolvimento das capacidades técnicas. “Para as oficinas receberemos o mestre Peninha e mestre Touro. Hoje, sábado, temos nosso batizado, para muitas das crianças serão suas primeiras graduações”, disse Samara, conhecida no meio da capoeira como “Tiquinha”.
Transformação
O grupo “Nova Geração Ginga de Capoeira” trabalha na cidade há 20 anos através do contramestre Mororó (José Wellington) com mais de 500 alunos. “Quando falo em capoeira, associo à transformação. Muitos alunos conquistaram a disciplina na vida tendo como ferramenta a capoeira. Daqui saíram doutores e pessoas de bem que de alguma maneira eu ajudei a resgatar do que de ruim é ofertado pelo mundo”, disse Mororó.
O encontro visa ainda estimular os valores da expressão cultural. “Temos parcerias com a iniciativa privada por meio da AABB e escolas privadas”, disse.
Conquistas pessoais é uma batalha diária que só acontecem depois de superar desafios, como o preconceito. “Muitos acham que capoeira é uma religião por vir da África, trazidas pelos negros, associam ao candomblé e macumba. Mas quem tem religião são as pessoas. Muitas mães deixam de incentivar seus filhos por isso”, lamentou o contramestre.
Capoeiristas de Várzea Alegre, Morada Nova e Fortaleza, e de outros estados como Teresina, (Piauí) Recife (Pernambuco), estão presentes em Iguatu neste final de semana.
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