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Saúde

1.118 pessoas aguardam por transplante de órgão no Ceará

A vida é toda espera para 1.118 pessoas que aguardam transplante no Ceará. Entre elas, 11 crianças e adolescentes precisam de coração ou rim. No Ceará, 1.118 pessoas aguardam por transplante de órgãos. Dentre elas, 11 crianças e adolescentes. Mesmo com 554 transplantes realizados no primeiro semestre e 20,4 doadores efetivos – o que deixa o Estado em terceiro lugar no País -, a espera é uma agonia para o sistema de saúde, seja pacientes, profissionais, famílias ou gestores.

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A vida é toda espera para 1.118 pessoas que aguardam transplante no Ceará. Entre elas, 11 crianças e adolescentes precisam de coração ou rim. No Ceará, 1.118 pessoas aguardam por transplante de órgãos. Dentre elas, 11 crianças e adolescentes. Mesmo com 554 transplantes realizados no primeiro semestre e 20,4 doadores efetivos – o que deixa o Estado em terceiro lugar no País -, a espera é uma agonia para o sistema de saúde, seja pacientes, profissionais, famílias ou gestores.

Das 11 crianças e adolescentes que aguardam transplante, sete precisam de um coração e quatro de rim. No Hospital de Messejana (HM), referência em transplante cardíaco, a ala pediátrica guarda a espera de sete famílias.

Neide Vidal está há um ano na unidade com o filho Murilo Emanoel Aguiar, de um ano e meio. Com uma cardiopatia congênita grave, a família do menino, que é de Castanhal, no Pará, veio para Fortaleza. A estada de um ano se divide entre a enfermaria e a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Outras quatro crianças estão sendo preparadas para endossar a lista de espera por uma ligação que anuncie um coração. Após a indicação da necessidade de transplante, os pacientes passam por avaliações do serviço social e psicologia e exames variados.

Segundo a coordenadora do serviço de transplante cardíaco pediátrico do Hospital de Messejana, Klebia Castelo Branco, o transplante é a última opção terapêutica, quando nenhum tratamento clínico ou cirúrgico pode ser oferecido ao paciente.

A médica lembra que a doação de órgãos em crianças enfrenta duas questões centrais: o menor número de mortes encefálicas em crianças (uma vez que costumam acontecer em decorrência de acidentes, episódios de violência e politraumatismo) e o aspecto psicológico das famílias ao perder uma criança.

Por isso, ela indica a necessidade de mais campanhas e informação sobre o tema, caminhos para a sensibilização e viabilização de doações.

Solidariedade

Entre esperas, também existem histórias daqueles que, agora, vislumbram um caminho de mais qualidade de vida e saúde, apesar da necessidade de acompanhamento médico e medicação para o resto da vida. 

Em março, Wesley Duarte, 15 anos, passou por um transplante de coração e de rim no Hospital de Messejana, após dois anos de problemas graves de saúde. A família, natural de Icó, precisou passar longos meses na Capital para buscar uma saída para Wesley, que só foi possível com o duplo transplante.

A alta hospitalar foi no fim de maio e, agora, a volta para a cidade natal é ansiada e preparada pela mãe, Virleide Duarte, que lembra com gratidão dos médicos e equipes dos hospitais pelos quais o menino passou. Outras voltas para casa e para uma vida com qualidade dependem da solidariedade da doação de órgãos.

Números

Transplantes no Ceará no primeiro semestre de 2013

Rim: 127

Rim/Pâncreas: 9

Coração: 12

Fígado: 88

Pulmão: 3

Medula Óssea: 21

Pâncreas isolado: 2

Pâncreas pós-rim: 2

Córnea: 282

Esclera: 7

Osso: 1

Total: 554

Lista de espera por transplante no Ceará em junho de 2013

Rim: 320/ Pâncreas sem rim: 7/

Pâncreas isolado: 1/ Coração: 14/ Fígado: 125/ Pulmão: 4/ 

Medula Óssea: 6/ Córnea: 641/

Total: 1.118

Total de transplantes

2012: 1.268

 

2011: 1.297 

2010: 872

 

2009: 760 

2008: 742

 

Serviço

Central de Transplantes:

Telefone: 3101 5238

Fonte: O POVO

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