Ceará
Falta de aterro sanitário colabora para o aumento de doenças do Aedes, diz TCU
A falta de aterros sanitários no Brasil tem colaborado para o aumento do número de casos de doenças causadas pelo Aedes Aegypti, como a dengue, a febre chikungunya e o vírus Zika. A constatação é do Tribunal de Contas da União, o TCU. De acordo com um relatório, divulgado pelo Tribunal, os recursos da Fundação Nacional de Saúde, a Funasa, destinados à construção de aterros em cidades com até 50 mil habitantes não foram aplicados de 2012 até 2015. O tribunal aponta que a falta de tratamento do lixo estimula o aumento das doenças.
No ano passado, R$ 169,4 milhões foram disponibilizados para esse fim, dos quais apenas R$ 1,790 milhão foram empenhados, sendo que mesmo este dinheiro não chegou a ser aplicado. Para o TCU, a Funasa precisa ser mais ativa na divulgação das informações sobre dinheiro mandado aos municípios . O tribunal determinou que os municípios com menos de 30 mil habitantes que tenham níveis significativos de infestação pelo Aedes aegypti sejam considerados prioritários para serem beneficiados pela construção de aterros sanitários.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a OMS, 95% dos casos de dengue, zika e chikungunya poderiam ser evitados com adoção de medidas ambientais.
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