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Ceará

Professores do Ceará ganham bolsa para treinamento nos Estados Unidos

[caption id="attachment_13375" align="alignnone" width="600"]Daniela Motta, Manoel Horácio, presidente do Instituto TIM, Karolynne Barrozo e Robson Lopes (Foto: Instituto Tim/Divulgação)Daniela Motta, Manoel Horácio, presidente do Instituto TIM, Karolynne Barrozo e Robson Lopes (Foto: Instituto Tim/Divulgação)[/caption]

Dois professores cearenses e uma brasiliense embarcaram nesse sábado (5) para os Estados Unidos. Karolynne Barrozo, Robson Lopes e Daniela Motta foram escolhidos entre dezenas de educadores do país como embaixadores do programa Círculo de Matemática, desenvolvido pelo Instituto TIM, e ganharam bolsas para participar de um treinamento na Universidade de Notre Dame, em Indiana, entre os dias 6 e 12 de julho.

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Daniela Motta, Manoel Horácio, presidente do Instituto TIM, Karolynne Barrozo e Robson Lopes (Foto: Instituto Tim/Divulgação)
Daniela Motta, Manoel Horácio, presidente do Instituto TIM, Karolynne Barrozo e Robson Lopes (Foto: Instituto Tim/Divulgação)

Daniela Motta, Manoel Horácio, presidente do Instituto TIM, Karolynne Barrozo e Robson Lopes (Foto: Instituto Tim/Divulgação)

Dois professores cearenses e uma brasiliense embarcaram nesse sábado (5) para os Estados Unidos. Karolynne Barrozo, Robson Lopes e Daniela Motta foram escolhidos entre dezenas de educadores do país como embaixadores do programa Círculo de Matemática, desenvolvido pelo Instituto TIM, e ganharam bolsas para participar de um treinamento na Universidade de Notre Dame, em Indiana, entre os dias 6 e 12 de julho.

 

“Estou com muita expectativa para essa viagem. Quero trazer muitas novidades. Vai ser uma nova etapa para minha vida”, afirma Karolynne Barrozo, de 21 anos. É a primeira vez que a cearense formada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará (Uece) viajará para os Estados Unidos. Ela foi uma dos 50 educadores selecionadas para participar do programa e, desde o ano passado, ensina alunos de escolas públicas de Fortaleza a pensar a matemática de uma outra maneira.

“A didática é de igual para igual, para não gerar o medo deles com a disciplina. Com o projeto, eles estão acreditando mais neles, melhoraram as notas e o comportamento dentro e fora sala de aula”, conta Karolynne. Ela divide os alunos em turma menores e, semanalmente, realiza encontros a partir de um material de apoio. “Chamo eles pelo nome e o método é todo baseado em perguntas. No início, alguns tinham muito medo de falar. Eu tentava estimular. Agora, eles estão bem desenvoltos”.

O projeto oferece prioritariamente aulas de matemática para crianças dos anos iniciais do ensino fundamental em turmas pequenas de máximo 10 alunos de acordo com uma metodologia participativa e lúdica. As aulas são lideradas por educadores capacitados na metodologia do enfoque pedagógico do “The Math Circle” desenvolvido pelos professores Bob e Ellen Kaplan da Universidade de Harvard, e adaptada ao contexto brasileiro. 

O Círculo de Matemática ainda está em poucas escolas. Segundo Karolynne, a cada ano, novos educadores devem participar e, consequentemente, mais alunos e escolas serão beneficiadas. No primeiro ano, a experiência da professora, assim como a Robson Lopes e Daniela Motta, ficaram entre as melhores avaliadas. E, por isso, no último mês de maio, os três educadores foram premiadas durante o evento “E se as crianças gostassem de matemática?” e escolhidos para representar o Brasil no workshop em Indiana.

Karolynne seguiu viagem neste sábado cheia de planos para aprender e lições para contar. “Eu aprendo muito mais com os alunos do que eles comigo. Fico muito emocionada em voltar a uma escola pública, a ensinar no mesmo bairro que moro. Vim de uma realidade parecida com a dos meus alunos. Hoje, eu sei como é importante acreditar nos sonhos”.

Fonte: G1

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