Artigo
O PROTAGONISMO DA MULHER ADVOGADA
Uma luta iniciada há mais de um século com Myrtes Gomes de Campos, hoje encontra amparo e perpetuação em uma grande plêiade de mulheres habilidosas e incansáveis pela busca da Igualdade, justiça e respeito, que vai além dos quadros da Ordem. Ser mulher advogada é carregar consigo o poder de transformação e de resignação tão essenciais para a constante evolução do século XXI.
A sororidade, do latim “soror”, entre advogadas, ou seja, mulheres unidas baseadas na empatia e companheirismo, tem transformado o protagonismo da Mulher Advogada. Assim, em meio a tantas conquistas como o Plano Nacional de Valorização da Mulher Advogada, que propôs a eliminação de obstáculos e situações que impeçam o exercício da advocacia dignamente pela mulher; e os Direitos da Advogada gestante, lactante ou adotante; ganharam ainda mais força com o movimento Mais Mulheres na OAB, fundamental para a conquista da paridade de gênero para eleições de Ordem, que já valerá para o próximo pleito, garantindo de forma legitima e essencial a cota de 50% para mulheres na ocupação de cargos de dirigentes, sejam titulares ou suplentes.
É a mulher, advogada, mãe, esposa, irmã, filha e dirigente de Ordem. Por que não mulheres para defender os seus interesses e direitos? Aqui ressalto a importância que Fernanda Marinela teve em ser a primeira mulher presidente de Seccional, sendo a única em seu triênio, mas que foi imbatível durante sua brilhante gestão. Dentre tantas outras mulheres fortes, aguerridas e comprometidas na busca por direitos igualitários.
Somos a metade no quadro de inscritos na OAB, no entanto são diversas lutas a serem vencidas. Precisamos despertar o sentimento de liderança enaltecendo nossas habilidades e aprimorando-as, assim seremos capazes de influenciar pessoas e nossa entidade com mais ênfase, com nosso olhar cooperativo, tolerante, intuitivo, habilidoso e mais humano.
São nos desafios de nossa profissão, que encontramos a solução. Assim, é pelo poder da autotransformação da mulher, pela consciência de nosso protagonismo, pela ocupação de cargos de dirigentes com poder decisório que se alteram os olhares para a realidade feminina, garantindo direitos e condições do exercício profissional de forma efetiva e igualitária.
*Nazaré Uchôa é graduada em Direito pela Universidade Regional do Cariri – URCA Iguatu, Diretora da Escola Superior de Advocacia da Subseção Iguatu e Diretora da Associação Brasileira de Advogados, no Ceará.
-
Iguatu1 semana atrásIguatu é acionado na Justiça por falhas em repasses de consignados; bancos terão que apresentar relatórios
-
Cultura2 semanas atrásMinistério da Cultura, Fundação Raimundo Fagner e Grupo Três Corações apresentam nova produção cênico-musical inspirado em Dom Quixote em Fortaleza e Orós
-
Noticias2 semanas atrásDistribuição do vale-recarga de gás de cozinha começa nesta segunda (24); veja quem pode receber
-
Noticias2 semanas atrásLula retorna ao Ceará para lançar Polo Automotivo e dar início à produção do Chevrolet Spark
-
Noticias1 semana atrásVoos internacionais são suspensos na Venezuela após alerta sobre intensificação militar
-
Educação1 semana atrásNovas suspeitas indicam que Edcley vazou mais itens do Enem antes da prova
-
Noticias1 semana atrásNikolas Ferreira recebe condenação de R$ 40 mil por comentário contra mulher trans
-
Mundo1 semana atrásVulcão na Etiópia entra em erupção pela primeira vez em milhares de anos

