Brasil

79,3% dos municípios cearenses trataram o esgoto em 2017, enquanto 95,6% trataram água

Published

on

No Ceará, quanto ao tratamento de água, 176 (95,6%) dos municípios cearenses com o serviço em funcionamento possuíam Estações de Tratamento de Águas (ETAs) e/ou Unidades de Tratamento Simplificado (UTSs) em operação em 2017. Entre os estados do Nordeste, o Ceará é o que possui o maior percentual de municípios com ETAs ou UTSs em operação, enquanto a Paraíba apresenta o menor percentual (58,8%). Esses são dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2017, divulgada pelo IBGE.

Do volume diário de água distribuído no Ceará, 2,3% não recebe tratamento antes de chegar à população. Do volume distribuído tratado, 63,2% recebe tratamento convencional, que contempla as etapas de floculação, decantação, filtração, desinfecção e, eventualmente, etapas adicionais. Já outros 17,9% recebem tratamento não convencional (não constam todas essas etapas); e 18,9%, apenas simples desinfecção (e, eventualmente, fluoretação e correção de pH).

O volume de água consumida por dia por economia ativa, no Ceará, é de 374,7 litros. O percentual de água que se perde entre a entrada no sistema de distribuição e a chegada no consumidor final é de 29,7%.

Em 2017, no Ceará, 1,49 milhão de m³/dia de água foram captados (1,48 milhão de m³/dia de doce e 16 mil m³/dia de salobra); 1,2 milhão de m³/dia tratados, 1,18 milhão de m³/dia distribuídos (com tratamento 1,15 milhão m³/dia e sem tratamento 27 mil m³/dia) e apenas 816 mil m³/dia consumidos.

Esgotamento sanitário

Com relação ao tratamento de esgoto, 79,3% dos municípios cearenses com serviço em funcionamento (92) possuíam Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) em operação. O volume de esgoto tratado por dia (211 mil m³) corresponde a quase um terço (32,3%) do volume de esgoto gerado, medido ou estimado pelas entidades executoras.

Em relação ao nível de tratamento (preliminar, primário, secundário e terciário, em ordem crescente de eficiência), 48,5% do volume tratado recebia tratamento apenas preliminar (retirada de óleo, detritos flutuantes e areia), 20,9% primário (remoção de sólidos em suspensão sedimentáveis e de sólidos flutuantes), 15,8% do tipo secundário (oxidação da carga orgânica pela ação de microrganismos) e 14,7% terciário (retirada de poluentes como nutrientes, patogênicos, sólidos inorgânicos dissolvidos e em suspensão).

Os dados são da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário (PNSB) 2017, que investiga serviços de abastecimento de água por rede geral e esgotamento sanitário por rede coletora em entidades formais (com CNPJ) prestadoras desses serviços.

Fonte: IBGE Ceará

EM ALTA

Sair da versão mobile