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34% dos brasileiros estão “angustiados”, revela pesquisa

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A pandemia de Covid-19 causou um impacto profundo na saúde emocional global, com o Brasil figurando entre os países mais afetados, conforme revelado por um relatório do Global Mind Project, uma iniciativa que monitora o bem-estar mundial. Este projeto busca não só documentar a situação atual, mas também compreender tendências e sugerir medidas preventivas.

Baseado em pesquisas realizadas com 420 mil pessoas em 71 nações e em 13 idiomas, o documento empregou um índice de saúde mental que avalia tanto capacidades cognitivas quanto emocionais, incluindo a habilidade de enfrentar o estresse e manter a produtividade. Os autores esclarecem que este índice não é diretamente correlacionado com felicidade ou satisfação, pois uma pessoa pode atravessar momentos difíceis e ainda assim manter uma boa saúde mental.

Os resultados revelaram que o bem-estar mental permaneceu estável nos níveis registrados durante a pandemia, sem mudanças significativas em comparação aos anos de 2021 e 2022. Países como República Dominicana, Sri Lanka e Tanzânia obtiveram as melhores pontuações, enquanto o Brasil, junto com a África do Sul e o Reino Unido, ocupou as últimas posições. Dos entrevistados, 38% relataram sentir-se “melhorando”, enquanto 27% estão “angustiados” e “lutando para lidar”, com uma proporção maior de angustiados no Brasil (34%). Os jovens com menos de 35 anos foram os mais afetados.

A persistência desses baixos índices de saúde mental sugere que as novas realidades introduzidas pela pandemia, como o trabalho remoto, a hiperconectividade e mudanças no estilo de vida, podem estar dificultando o retorno aos níveis pré-pandêmicos de bem-estar emocional.

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