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Transnordestina planeja terminal de cargas no Sertão Central e projeta 9 mil empregos no ápice da obras

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As obras da Ferrovia Transnordestina estão progredindo no Ceará em direção ao seu ponto final no Porto do Pecém, e a previsão é de que as operações ferroviárias tenham início no próximo ano, mesmo antes da conclusão de todos os segmentos.

O trecho entre São Miguel do Fidalgo (PI) e o Sertão Central cearense está programado para entrar em operação já em 2025, oferecendo transporte de cargas e um terminal para descarga de materiais. Durante o pico das obras, estima-se que serão gerados cerca de 9 mil empregos diretos e 45 mil indiretos.

O diretor-presidente destaca que a ferrovia servirá como um teste para o futuro trajeto em formato de “L”, conectando Eliseu Martins (PI) ao Porto do Pecém (CE), quando estiver plenamente operacional.

“Já contratamos o projeto executivo para um terminal de carregamento [em São Miguel do Fidalgo], e teremos um terminal de descarga na região [do Sertão Central], cujo ponto ideal está sendo determinado para abastecer toda a região do Sertão Central com grãos”, acrescenta.

Os 11 trechos da ferrovia que percorrem inteiramente o Ceará continuam avançando. O lote 1 (Missão Velha — Lavras da Mangabeira) foi concluído no primeiro semestre de 2023, seguido pelo trecho 2 (Lavras da Mangabeira — Iguatu) entregue no segundo semestre pela TLSA.

Atualmente, o lote 3 (Iguatu — Acopiara) está em construção, com 38 dos 50 quilômetros já concluídos. Segundo Tufi Daher Filho, a conclusão desse trecho está programada para ocorrer até “meados de fevereiro”.

Na última terça-feira (16), a empresa Marquise Infraestrutura anunciou ter vencido a disputa na TLSA para iniciar a construção nos trechos 4 (Acopiara — Piquet Carneiro) e 5 (Piquet Carneiro — Quixeramobim). As obras devem começar em março, com previsão de conclusão em “menos de dois anos”, conforme a construtora.

 

 

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