Política
Renda básica só é possível porque “ainda não privatizaram tudo”, diz Tereza Campello

Passados 20 dias da aprovação pela Câmara dos Deputados, o governo federal anunciou as regras e datas para o começo do pagamento do auxílio emergencial para pessoas em situação vulnerável. Para Tereza Campello, ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, a ajuda demorou a ser implementada. Por outro lado, a economista lembra que a assistência e os demais serviços de saúde ofertados à população neste período de crise só são possíveis porque as privatizações das estatais pretendidas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e pelo ex-mandatário Michel Temer (MDB) ainda não foram totalmente concretizadas.
“O coronavírus está colocando nu esse Estado, que a gente questionava e precisa melhorar, mas que funciona. A classe média está tendo uma aula, estão vendo o que tinha no Estado que eles ainda não tinham destruído. A principal lição que temos é que não podemos deixar que volte esse papo de que o Estado tem que acabar”, explica Campello.
Para a ex-ministra, o governo federal, que sofre diante da pandemia do coronavírus, não pode ser encarado como inábil. “Antes, eu dizia que esse governo é incompetente, mas eu acho que é pior, é ruindade mesmo, é um governo cruel e que não está preocupado em solucionar os problemas da população pobre.”
Dentre as importantes lições a serem aprendidas no contexto de vulnerabilidade gerado pela propagação da covid-19, segundo ela, destaca-se a importância do desenvolvimento científico, que tem sofrido com seguidos cortes de verbas nos últimos anos.
A percepção da sociedade sobre a fragilidade do modelo neoliberal no que diz respeito à garantia de direitos básicos à população também foi tema para a ex-ministra. “A grande maioria dos teóricos que sempre seguiram a agenda neoliberal, hoje dizem que é para suspender todas as reformas e gastar. No Brasil e em várias partes do mundo.”
Em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato, Campello analisou técnica e politicamente o benefício que será pago pelo governo federal, além de apresentar o projeto “Ninguém demite ninguém”, elaborado pelo PT, que sugere um modelo de garantia de renda para trabalhadores de diversos estratos sociais, além de medidas para preservar as empresas brasileiras.
Fonte: Brasil de Fato
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