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Piloto jordaniano foi queimado vivo, diz TV

O piloto militar que o grupo jihadista Estado Islâmico afirma ter queimado vivo, em vídeo divulgado ontem,  disse a televisão oficial da Jordânia. Nos últimos dias, o governo jordaniano pediu provas de que o piloto Maaz Al Kassasbeh estava vivo para libertar, em troca, uma jihadista iraquiana detida no país e cuja libertação o grupo extremista exigia.

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O piloto militar que o grupo jihadista Estado Islâmico afirma ter queimado vivo, em vídeo divulgado ontem,  disse a televisão oficial da Jordânia. Nos últimos dias, o governo jordaniano pediu provas de que o piloto Maaz Al Kassasbeh estava vivo para libertar, em troca, uma jihadista iraquiana detida no país e cuja libertação o grupo extremista exigia.

O vídeo, segundo agências internacionais, mostra um homem, apresentado como  Kassasbeh, envolto em chamas dentro de uma cela metálica. A autenticidade das imagens não foi confirmada até o momento. A última vez que o piloto apareceu vivo foi em um vídeo no qual estava também o jornalista japonês Kenji Goto, cuja execução foi anunciada sábado (31).

 Kassasbeh foi capturado em 24 de dezembro, depois de o caça-bombardeiro F-16 que pilotava ter caído no Norte da Síria, durante uma missão da coligação internacional que combate os jihadistas. O governo jordaniano chegou a se oferecer para libertar uma jihadista iraquiana condenada à morte na Jordânia, Sayida al-Rishawi, em troca da libertação do piloto. A última vez que Kassasbeh apareceu vivo foi num vídeo do grupo extremista em que aparecia juntamente com o jornalista japonês Kenji Goto, cuja execução foi anunciada sábado (31).

Em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que, caso seja verdadeiro, o vídeo mostra a barbárie do Estado Islâmico. “Se aquele vídeo for autêntico, é mais uma prova da crueldade e da barbárie daquela organização”, afirmou. Obama apelou para que a “vigilância e a determinação” para lutar contra os jihadistas sejam reforçadas.

 

Fonte: O Estado CE

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