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Economia

Pela primeira vez, mais da metade das transações financeiras do País já são feitas pelo celular

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O volume de transações bancárias atingiu a marca de 103,5 bilhões em 2020. Alta de 20% em relação ao ano anterior e o maior patamar dos últimos anos.

Os dados fazem parte da Pesquisa de Tecnologia Bancária 2021, divulgada nesta quinta-feira, 24, pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que mostra ainda que o celular (mobile banking), pela primeira vez, passou a representar mais da metade das transações financeiras no País (51%).

Para se ter uma ideia, dos R$ 103,5 bilhões movimentados, R$ 52,9 bilhões foram por meio de aplicativos das instituições financeiras no celular. Em 2019, o volume transacionado pelo canal foi de R$ 37 bilhões.

Nas agências, as transações mais complexas apresentam crescimento, como renegociações de dívidas (45%) e câmbio (11%), enquanto as transações simples continuam migrando para os canais digitais. Hoje, por exemplo, nove em cada dez contratações de crédito já são feitas pelos canais digitais. O mesmo ocorre em relação ao pagamento de contas.

Em 2020, a quantidade de transferências bancárias, como DOC e TED, pelos canais digitais foi 14 vezes maior que a quantidade dos canais físicos, atingindo R$ 1,9 bilhões. Alta de 60% em relação a 2019.

A pesquisa também mostrou que, no ano passado, houve uma queda acentuada no volume de saques. Foram R$ 187,5 milhões em agências e pontos de atendimento bancário (PABs) e R$ 2,1 bilhões em caixa eletrônicos. Queda de 45% e 18% respectivamente, em relação a 2019. “Estamos observando uma redução significativa no saque, diria que 75% dessa queda se deve à pandemia e 25% ao Pix”, informou a Febraban.

PIX

A Pesquisa de Tecnologia Bancária 2021 também trouxe uma análise sobre como o PIX tem impactando as operações bancárias e a conclusão é de que a ferramenta de pagamento instantâneo brasileira, que entrou em operação em novembro de 2020, tem tido uma adesão exponencial por parte do cliente e um importante impulsionador da modernização do setor bancário no País.

De acordo com a pesquisa, o PIX saiu de uma média de 41,2 milhões de usuários, em novembro, para 93,6 milhões em maio deste ano. Uma taxa média de crescimento mensal do número de usuários de 18%.

No mesmo período, o volume transacionado via PIX cresceu em média 62%, chegando a marca de R$ 613,8 milhões, em maio deste ano. Deste montante, R$ 543,3 milhões foram movimentados entre contas de instituições financeiras diferentes.

A pesquisa também revelou que três em cada quatro transações de Pix são de pessoa para pessoa, enquanto o volume de transações de pessoas físicas para empresas chegam a 12% do total de operações. Em maio, duas em cada três transações pela modalidade foram feitas por pessoas com faixa etária entre 20 a 39 anos.

“O Pix prometia uma disrupção nos meios de pagamento, e isso vem se confirmando de fato. Nós já vimos que ele tomou o lugar, em termos de quantidade transacional, de TEDs e DOCs”, afirmou o diretor setorial de Tecnologia e Automação Bancária da Febraban, Rodrigo Mulinari.

Investimento em tecnologia

As instituições financeiras também estão apostando alto na modernização da operação e em serviços. De acordo com a pesquisa, o investimento de bancos em tecnologia cresceu 8%, chegando a R$ 25,7 bilhões. O valor representa 14% dos investimentos em tecnologia no País. Atrás apenas dos aportes que foram feitos pelos Governos (15%).

Inteligência artificial, segurança cibernética e trabalho remoto são as prioridades destacadas pelos bancos

Fonte: O Povo

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