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Iguatu

Passeata termina com princípio de tumulto na Câmara de Iguatu

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Uma passeata na manhã desta sexta-feira, 24, terminou na Câmara Municipal de Iguatu com um princípio de tumulto, danificou o mobiliário da casa e assustou os servidores. O ato, organizado pela prefeitura tinha como objetivo chamar a atenção para as demandas da juventude em Iguatu, mas na realidade se revelou um espaço para ataques à oposição local e ao Governo do Estado.
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No palanque do evento, além de representantes de alguns segmentos da juventude, estavam presentes alguns secretários municipais, o prefeito Aderilo Alcântara e o deputado estadual Agenor Neto, bem como vereadores da bancada do prefeito e outros correligionários. Muitos estudantes da rede pública municipal foram levados ao ato em transporte escolar.

Atoagenor2Ao final do ato, após percorrer as ruas do centro, o ato se concentrou em frente à câmara municipal, onde, em cima de um trio elétrico, ao microfone, iniciaram ataques à bancada de oposição e ao presidente da câmara, o vereador Rubenildo Cadeira. Vídeos enviados à reportagem da Mais FM Educativa mostram o momento em que o estudante Luquinhas Bezerra insulta o presidente da câmara e incita os manifestantes a invadir a câmara. Segundo informações, outras pessoas também usaram o microfone, mas nossa reportagem não conseguiu esse registro.
Segundo funcionários da câmara no momento foram danificados alguns objetos da casa.

Repercussão do ato
Nas redes sociais o ato repercutiu de forma negativa, especialmente por conta de vídeos que mostram crianças e adolescentes sendo levados ao ato em ônibus escolares, mesmo sem saberem do que se tratava o ato. O comando de políticos no ato também foi bastante questionado. Além disso, alunos afirmaram ter sido liberados das aulas e terem recebido promessas de pontos por participar do ato. O presidente da câmara, Rubenildo Cadeira, afirmou que irá acionar a Justiça para que o caso seja averiguado de maneira correta. “Nós não podemos mais tolerar esse tipo de ação em nossa cidade, onde crianças são retiradas de suas salas de aula para fazer número em um ato puramente eleitoreiro”, comenta Rubenildo. Nas redes sociais, em uma postagem sobre o fato, várias pessoas se manifestaram. “Eles insuflam esses adolescentes a fazerem isto hoje, nesta ocasião, mas quando estes mesmos jovens se sentirem indignados e resolverem destruir algum patrimônio público, serão presos e espancados pela polícia, sem direito a defesa e os que hoje estão por trás disso, não vão aparecer para defendê-los. Muito pelo contrário, vão dizer que devem pagar pelos seus atos de vandalismos”, comenta Eliana Maciel, em uma rede social.

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