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NASA contrata empresa privada para reduzir custos do retorno de amostras de Marte

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Segundo o plano inicial, essas amostras seriam trazidas à Terra no início da década de 2030, em uma missão conjunta entre as agências espaciais norte-americana (NASA) e europeia (ESA), para analisar as condições de Marte há bilhões de anos e investigar se o planeta já teria abrigado vida.

Porém, essa ambiciosa empreitada encontrou obstáculos financeiros e logísticos, forçando a NASA a reavaliar o projeto. O custo da missão de retorno de amostras, inicialmente estimado em US$ 7 bilhões (cerca de R$ 39 bilhões), subiu para US$ 11 bilhões (mais de R$ 61 bilhões), ultrapassando até o orçamento do Telescópio Espacial James Webb (JWST).

Com restrições orçamentárias, o cronograma foi adiado para 2040, gerando insatisfação na comunidade científica. Para solucionar esse impasse, em abril deste ano, a NASA lançou um concurso de propostas, buscando ideias mais rápidas, econômicas e eficientes para o resgate das amostras.

A proposta da Rocket Lab, com sede na Califórnia, foi uma das selecionadas para simplificar a arquitetura e reduzir os custos da missão. A empresa já tem um histórico de colaboração com a NASA, tendo construído espaçonaves para as missões ESCAPADE (Exploradores da Dinâmica e Aceleração de Plasma e Escape), que visa estudar a interação do vento solar com o campo magnético de Marte, e CAPSTONE (Experimento de Navegação e Operações do Sistema de Posicionamento Autônomo Cislunar), para testar a estabilidade da órbita lunar para a futura estação espacial Gateway.

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