Economia
Movimentos sociais prometem nova onda de protestos contra austeridade na Europa
[caption id="attachment_2669" align="alignleft" width="500"]
(Foto:Reprodução)[/caption]Movimentos sociais em Portugal, na Espanha, Grécia, no Chipre, na França e Alemanha prometem fazer no dia 1º de junho, um sábado, a maior manifestação contra as políticas de austeridade que afetam diversos países da Europa, especialmente do Sul do continente.
(Foto:Reprodução)
Os protestos terão como alvo os governos nacionais e os credores internacionais, a chamada Troika, formada pelo Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu e a Comunidade Europeia. Na internet, os movimentos sociais responsabilizam o controle fiscal das despesas públicas, exigido por essas instituições, como a principal razão da crise que causa desemprego em massa na região.
Esta não é a primeira vez, desde o início da crise econômica internacional, que manifestantes tentam mobilizar a população de diversos países da Europa contra a austeridade. Em novembro do ano passado, Portugal e Espanha fizeram um greve geral conjunta no mesmo dia em que houve protestos em mais de 20 países.
De lá para cá, no entanto, a situação econômica se agravou. Portugal se aproxima da marca de 1 milhão de pessoas desempregadas e a Espanha anunciou ter mais de 6 milhões e 200 mil pessoas sem emprego.
Para abrandar a recessão (queda da atividade econômica medida em torno de 3% do Produto Interno Bruto), o governo anunciou, na semana passada, um pacote de medidas com o objetivo de reduzir impostos e aumentar o financiamento do setor industrial, de pequenas e médias empresas, de atividades econômicas com vocação exportadora.
Segundo dados compilados pela site Conhecer a Crise, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, cerca de 30% da capacidade produtiva da indústria de transformação em Portugal estão ociosos – um de cada dez euros que as empresas de diversos setores devem aos bancos está em atraso. Entre as empresas da construção civil, a inadimplência se aproxima de 20% do valor total dos empréstimos tomados.
Apesar dos indicadores econômicos e da mobilização social contra a austeridade, os credores internacionais esperam que Portugal adote cortes permanentes de gastos públicos. Segundo a emissora pública RTP, o Conselho de Ministros volta a se reunir amanhã (30) para discutir as demissões e a redução de salários de funcionários públicos, o aumento na idade de aposentadoria e a extinção de direitos trabalhistas.
Os cortes visam a diminuir o déficit público e o anúncio das medidas é considerado condição para que Portugal receba, no próximo mês, 2 bilhões de euros do empréstimo da Troika e possa ter mais sete anos para iniciar o pagamento da dívida externa.
Fonte: Portal EBC
-
Iguatu1 semana atrásPrefeitura acusa SPUMI de burlar decisão judicial e pede ao TJCE restrições; juristas apontam possíveis inconstitucionalidades nos pedidos
-
Noticias1 semana atrásLa Niña fraca em 2026 deve trazer chuvas acima do normal no Nordeste e períodos secos no Sul
-
Noticias1 semana atrásHeineken desativa fábrica no Ceará para concentrar operações na unidade de Pernambuco
-
Noticias1 semana atrásMaciço de Baturité ganhará hospital público batizado em homenagem ao Papa Francisco
-
Ceará5 dias atrásSeis pessoas são detidas suspeitas de participar de fraude em um concurso público no interior do Ceará
-
Iguatu2 semanas atrásApós descontar salários, Prefeitura pede multa de R$ 5 mil por servidor e R$ 10 mil ao SPUMI; sindicato reage e acusa gestão de ilegalidades
-
Noticias1 semana atrásMorre, aos 75 anos, Cary-Hiroyuki Tagawa, ator de Mortal Kombat
-
Noticias1 semana atrásFortaleza divulga programação completa do Réveillon 2026 com celebrações em três polos da cidade

