Brasil

Ministro da Educação descarta cancelar Enem após vazamento de imagens da prova antes da hora

Published

on

O ministro da Educação, Camilo Santana, assegurou nesta segunda-feira que não há risco de cancelamento da primeira fase do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que ocorreu no domingo. O Inep tomou medidas acionando a Polícia Federal para investigar uma imagem da prova que circulou nas redes sociais. A foto em questão exibia a página do tema da redação, juntamente com os textos motivacionais. Quando questionado sobre a possibilidade de cancelamento, o ministro Camilo Santana afirmou categoricamente que “de forma alguma”.

O balanço das ocorrências divulgado pelo Ministério da Justiça, no painel de “dados operacionais” do exame, apontou 15 prisões e a apreensão de dispositivos celulares utilizados em fraudes. O ministro esclareceu que essas situações foram “pontuais” e que a Polícia Federal está conduzindo investigações para fornecer uma resposta.

Camilo Santana declarou: “Foram ocorrências pontuais. Todas as ocorrências estão sendo investigadas pela PF para dar uma resposta.” Ele também destacou que o balanço geral do exame foi positivo e que todas as questões estão sob investigação pela PF, que apresentará os resultados ao Ministério da Educação. Além disso, ele mencionou que no dia da prova, houve duas diligências relacionadas às imagens que circularam, e a PF continua a apurar e conduzir as investigações necessárias para identificar qualquer irregularidade. No domingo, mais de 4 mil pessoas foram desclassificadas e 15 adultos foram presos, e, portanto, o ministro considera que o dia foi bem-sucedido na realização da primeira etapa do Enem.

A redação do Enem 2023 abordou o tema “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclareceu, por meio de sua assessoria de imprensa, que, ao identificar qualquer tipo de irregularidade, como parece ter ocorrido, o procedimento padrão é notificar a Polícia Federal para investigar os fatos.

EM ALTA

Sair da versão mobile