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Mina da Braskem, em Maceió, ameaça colapsar e afundar bairros

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Uma mina de sal-gema da Braskem no Mutange, em Maceió (AL), está prestes a colapsar e causar o afundamento do solo em vários bairros. A Defesa Civil está em alerta máximo e pede que a população não transite na área desocupada. O deslocamento vertical da mina é de 1,42 metros e a velocidade vertical é de 2,6 centímetros por hora, segundo dados contínuos e análises sísmicas.

A mina 18 foi aberta pela Braskem para extração de sal-gema, uma matéria-prima usada na indústria química. A atividade foi interrompida depois que o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) confirmou que ela provocou o afundamento do solo na região. A Braskem estava fechando as cavernas da mina, mas o processo não foi concluído.

A prefeitura de Maceió decretou situação de emergência por 180 dias e preparou nove escolas para receber até 5 mil pessoas das regiões afetadas. A circulação de embarcações na Lagoa Mundaú também está restrita. Os ministros Wellington Dias e Renan Filho visitaram a cidade com uma equipe de técnicos para monitorar a situação.

A Braskem é acusada de cometer um crime ambiental e social em Maceió e deve ser responsabilizada civil e criminalmente. Renan Filho, que é filho do governador de Alagoas, disse em uma rede social que a empresa precisa reparar os danos causados aos maceioenses. Wellington Dias, que é ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, disse que o cenário é grave e que o MDS está atento para prestar a assistência necessária.

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