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Mais três mortes ianomâmi na conta dos garimpeiros

Líderes ianomâmis acusam garimpeiros de assassinarem três indígenas. Segundo denúncia recebida pelo Conselho Distrital de Saúde Indígena, duas mortes ocorreram na região de Parima e outra em Hamoxi. Equipes da Polícia Federal foram enviadas nesta segunda-feira para apurar os casos, que ocorreram em regiões dominadas pelo garimpo ilegal. O Ministério dos Povos Indígenas havia cobrado da pasta da Justiça ações imediatas para retirar os corpos do local porque os ianomâmi temem novos conflitos, caso eles mesmos tentem fazer o resgate.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse ontem que o governo federal espera que 80% dos garimpeiros saiam das terras ianomâmis nesta semana. Segundo ele, há um fluxo de retirada do local “na casa dos milhares”. Dino esclareceu que não dará apoio aéreo para a saída dos invasores, como pediu o governador de Roraima, Antônio Denarium. “Não temos como empregar aeronaves públicas para apoiar pessoas que estavam praticando um crime.” O governo Lula pretende começar nesta semana uma mega operação com mais de 500 agentes de diferentes forças de segurança para expulsar mais de 20 mil garimpeiros do território. Mas antes as autoridades devem tentar fazer com que os invasores saiam por falta de insumos para o trabalho ilegal, como combustível e alimentação, sem precisar usar a força.
O garimpo ilegal na terra indígena utiliza 77 pistas clandestinas em dezenas de fazendas próximas do território ianomâmi, segundo informou a Polícia Federal de Roraima. O número de voos era tão grande que os grupos criminosos montaram uma rede de pousos na região. Além dos fazendeiros, agentes políticos, servidores públicos e empresários estão envolvidos na ação. Um dos donos de aeronaves, por exemplo, é o empresário bolsonarista Rodrigo Martins de Mello, o Rodrigo Cataratas.
Em Boa Vista, capital roraimense, o número de crianças ianomâmi internadas no único hospital infantil do estado chegou a 50 nesta segunda-feira. Quatro delas estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com desnutrição grave. Enquanto isso, 40 voluntários da Força Nacional do SUS, entre médicos, enfermeiros e assistentes sociais, foram enviados a Roraima para reforçar os atendimentos aos povos indígenas. O grupo se junta a outros 12 integrantes enviados no último dia 23.
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