Iguatu
Livro que conta a saga de Belchior é lançado no Sesc de Iguatu
[caption id="attachment_4041" align="alignleft" width="500"]Jesusete Gomes de Araújo (filha de Belchior) se emocionou durante o lançamento do livro com a história de seu pai[/caption]“As pessoas vão conhecer outra realidade. A gente expôs a nossa vida. O livro conta pouco sobre o mito e mais sobre o ser humano Belchior, um homem que foi muito importante para nós.” (Maria Jesusete Gomes de Araújo)
Na noite do dia 21/06/13, (sexta-feira) aconteceu no auditório do Sesc de Iguatu o lançamento do livro, ‘Belchior, Sim Senhor!’, obra que resgata a história do homem que ficou conhecido em Iguatu e região pela sua disposição e agilidade.
“As pessoas vão conhecer outra realidade. A gente expôs a nossa vida. O livro conta pouco sobre o mito e mais sobre o ser humano Belchior, um homem que foi muito importante para nós.” (Maria Jesusete Gomes de Araújo)
Na noite do dia 21/06/13, (sexta-feira) aconteceu no auditório do Sesc de Iguatu o lançamento do livro, ‘Belchior, Sim Senhor!’, obra que resgata a história do homem que ficou conhecido em Iguatu e região pela sua disposição e agilidade.
Os retalhos de um mito que já engrossou as páginas de muitos cordéis, pelo seu legado de sertanejo valente e destemido respeitado por onde passava tendo reinado no auge dos anos 40 em toda região.
O livro, cujo projeto literário foi iniciativa do escritor e professor Waldy Sombra (in memorian), foi concluído por Maria Jesusete Gomes de Araújo (filha de Belchior), Agenor Gomes de Araújo Sobrinho, João Júlio de Holanda Sombra (filho de Waldy Sombra) e pelo pesquisador e historiador Wilson Lima Verde. Devido ao agravamento da saúde e o falecimento, o professor Waldy Sombra não teve a chance de concluí-lo, mas deixou o projeto ao ponto de ser continuado. Já no leito de hospital, com a saúde debilitada, ainda conseguiu dizer: “Eu vou no final do ano para Iguatu, nem que seja amarrado pelos pés. Lá vamos lançar o livro, ‘Belchior, Sim Senhor!, declarou João Júlio de Holanda Sombra, que teria escutado o balbucio de seu pai.
Para dar ainda mais autenticidade à obra, João Júlio foi ao Cariri entrevistar a mulher, na época adolescente, que viajava no Jipe em que Belchior era conduzido quando ocorreu sua morte, atingido fatalmente por balas de fuzil disparadas pela polícia. “Este é o epílogo da obra”, disse João Júlio. A solenidade de lançamento foi marcada por fortes momentos de emoção. O auditório da entidade ficou lotado por representantes de famílias tradicionais de Iguatu que foram prestigiar o lançamento. Entre as autoridades e convidados estavam Wilson Lima Verde, Maria Júlia de Holanda (viúva de Waldy Sombra), Maria Jesusete Gomes de Araújo, Gilvânio Oliveira, presidente da Associação Comercial, Diana Mendonça, secretária de Cultura de Iguatu, o escritor José Bezerra Modesto, dentre outros. Após os pronunciamentos das autoridades da mesa e apresentação do livro feita pelo historiador Wilson Lima Verde, Maria Jesusete e João Júlio de Holanda, foram exibidos em telão um arquivo de fotos da família de Belchior, imagens antigas e atuais de toda a ramificação dos ‘Gomes de Araújo’ e dois vídeos do professor Waldy Sombra, imagens inéditas de quando ele estava trabalhando na edição do livro. Os momentos reservados para o autógrafo da obra que foram feitos por Wilson Holanda Lima Verde e Jesusete Gomes de Araújo foram acompanhados de coquetel servido para todos os convidados.Sob a óptica da história
O historiador e pesquisador Wilson Holanda Lima Verde, acompanhado da esposa Maria Amália Maia Lima Verde, e do arquiteto Wilson Maia, filho do casal, recebeu a missão para falar um pouco sobre o livro. Ele começou usando uma frase do pensador e filósofo grego Cícero que dizia: “A história é testemunha dos tempos, Mestra das demais ciências”. Isto para justificar sua narrativa sobre Belchior. “Ele era um homem de coragem, era destemido, valente, mas, sobretudo, um homem de caráter. Sabia agir em sua defesa, e em defesa da honra dos seus”, disse.
Wilson Lima Verde lembrou um episódio protagonizado por Belchior em 16/06 de 1948 quando seu irmão foi vítima de um ato de violência, “e ele promoveu um cerco armado à cadeia pública de Iguatu, fato que ganhou repercussão em toda sociedade da época contribuindo grandemente para se construir em torno de seu nome o legado de Mito, Lenda ou Real”, declarou.
Maria Jesusete disse que o livro resgata um pouco do Belchior pai, esposo e chefe de família. “Vai desmistificar um pouco essa coisa do mito, fazendo a gente enxergar mais o ser humano, porque para nós, era assim que ele era”. Apesar de ser ainda pequena (3 ou 4 anos) quando perdeu o pai, Jesusete afirma ter vagas lembranças e não consegue esconder sua admiração, respeito e amor.
Mito, herói ou vilão, não se pode mensurar, mas certamente o livro de 150 páginas publicado pela editora Premmius dará segmento à saga daquele que agora pode ser conhecido pela atual e pelas próximas gerações, pela sua história real registra na literatura.
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