Tecnologia
Liberdade de acesso à internet retrocede em todo o mundo, mostra relatório

A liberdade de acesso à internet retrocedeu pelo quinto ano consecutivo em todo o mundo, de acordo com um relatório divulgado hoje (28) pela Freedom House que aponta “recuos notáveis” na Líbia, Ucrânia e França.
Quase seis em cada dez pessoas (58%) em todo o mundo vivem em algum país onde internautas ou bloggers foram presos por terem compartilhado online conteúdos de conotação política, social ou religioso, diz o relatório anual da organização não governamento (ONG) de defesa de direitos humanos.
A liberdade de expressão na internet caiu em 32 dos 65 países analisados pela Freedom House desde junho de 2014. Foram registrados “declínios notáveis” na Líbia, França e, pelo segundo ano consecutivo, na Ucrânia, devido ao conflito territorial e à “guerra propagandística” com a Rússia, diz a Freedom House em comunicado.
“A posição da França caiu, pricipalmente, por causa das problemáticas políticas adotadas após os atentados terroristas ao [jornal satírico] Charlie Hebdo” em janeiro, explica a organização.
A ONG cita, como exemplo, uma lei aprovada pelo Parlamento francês, em junho, que reforça os poderes dos serviços de informações, em nome da luta contra o terrorismo. A lei define um regime de autorização e de controle de técnicas de espionagem, como escutas, vigilância com câmaras ocultas ou acesso a redes de telecomunicações.
Apesar da queda, a França ocupa a nona posição entre os 18 países classificados como livres – com 24 pontos contra 20 em 2014, em uma escala em que 0 reflete o mais alto grau de liberdade.
A Líbia, está entre as 28 nações ‘parcialmente livres’ e viu a sua pontuação no ranking cair, depois de junho do ano passado, devido “à inquietante violência contra bloggers, novos casos de censura política e aumento nos preços de serviços de internet e celular”.
Depois da primavera árabe de 2011 e do papel desempenhado à época pelas redes sociais, a maioria dos países do Magrebe (noroeste da África) e do Oriente Médio reforçou o controlo sobre a internet, de acordo com o relatório, que avaliou o período compreendido entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2014.
Segundo a Freedom House, 14 governos, de um total de 65 países, aprovaram leis ao longo do ano passado para reforçar a vigilância online.
A China apresenta a pior marca do relatório (88 pontos), enquadrando-se no conjunto de 19 países ‘não livres’, atrás da Síria e do Iraque.
O país melhor posicionado é a Islândia, com 6 pontos, seguida da Estônia, Canadá, Alemanha, Austrália, Estados Unidos, Japão e Itália. O Brasil divide a 18ª posição do ranking, ao lado do Quênia, ambos com 29 pontos e no limite da classificação de país com internet livre.
Fonte: AGENCIA BRASIL
-
Iguatu7 dias atrás
Disputa em Iguatu vira guerra de narrativas: defesa de Roberto nega vínculo com Thiago e tentam desviar foco com contra-acusação
-
Americando5 dias atrás
AMERICANDO: O chão torto que pisaram meus cansados pés
-
Noticias5 dias atrás
Presidente Lula disse que a relação Brasil-China é ‘incontornável’ e será ‘indestrutível’
-
Mundo5 dias atrás
Papa Leão XIV dirigiu um emocionado apelo pela paz diante de cerca de 100 mil fiéis reunidos na Praça São Pedro
-
Iguatu5 dias atrás
Centenário de Dom Mauro é celebrado com vasta programação em Iguatu
-
Esportes5 dias atrás
CBF oficializa Carlo Ancelotti como novo treinador da Seleção Brasileira
-
Noticias5 dias atrás
MEC divulga nesta segunda (12) o resultado da isenção da taxa de inscrição do Enem 2025
-
Noticias5 dias atrás
Idoso é carregado em rede até hospital para realizar cirurgia no interior do Ceará