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Justiça manda transferir chefes de facções do Ceará para presídio federal

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Após uma série de motins e tentativas de fuga em unidades prisionais do estado, a Justiça do Ceará ordenou na segunda-feira (9) a transferência de cinco detentos, líderes de facções criminosas, para uma penitenciária federal. O pedido foi feito pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público do Ceará (MPCE).

Segundo o pedido de transferência, os detentos são líderes de facções locais e suas transferências são necessárias para prevenir “situações de instabilidade nas unidades prisionais cearenses”, pois há indícios de que os presos estão “articulando atos de insubordinação nas unidades”.

Em 27 de setembro, 149 presos foram levados à delegacia e nove ficaram feridos durante uma rebelião em um presídio na Grande Fortaleza. A rebelião ocorreu na Unidade Prisional Agente Elias Alves da Silva (UP-IV), anteriormente conhecida como CPPL IV, localizada em Itaitinga.

As câmeras de monitoramento instaladas nos uniformes dos agentes penitenciários fornecerão imagens que auxiliarão nas investigações, conforme os juízes da 2ª Vara de Execuções Penais (VEP).

De acordo com relatos dos internos, o motim foi um protesto contra o retorno do diretor do presídio. Conforme noticiado pelo g1, o vice-diretor, o chefe de segurança e disciplina, o gerente administrativo da unidade e um policial penal foram citados em vários depoimentos como responsáveis por atos de tortura contra os presos.

Eles estavam afastados desde junho após denúncias de violência e maus-tratos contra os internos. O diretor retornou à gestão da unidade no domingo (24).

A SAP afirmou que os 149 presos encaminhados para a delegacia são membros de facções e agrediram policiais penais da Unidade UP Itaitinga 4. Os nove que foram hospitalizados sofreram ferimentos leves. A polícia penal se defendeu e precisou utilizar força moderada.

“A SAP reafirma que não cederá espaço para as ações criminosas das facções, manterá as unidades do Estado seguras e continuará com o forte trabalho de ressocialização da população privada de liberdade, bem como o investimento e valorização da honrada polícia penal do Ceará”, diz a nota.

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