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INPEVrecolhe embalagens de agrotóxicos em Iguatu

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Cumprindo o que determina a legislação de proteção ambiental e para evitar que embalagens de produtos agrotóxicos vão parar no meio ambiente, na última terça-feira, 16, Iguatu entrou na agenda itinerante de recebimento de embalagens de agrotóxicos. Agricultores e pequenos produtores de Iguatu e municípios da região puderam fazer a entrega das embalagens na sede da Secretaria de Agricultura do município, no bairro Bugi.

O trabalho é feito pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias – INPEV em parceria com a Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri) e secretarias municipais de Agricultura.

Conforme Rivaldo do Nascimento, da Associação dos Distribuidores e Revendedores de Insumos Agrícolas do Cariri – ADIAC, a logística reversa recolhe em todo país as embalagens dos produtos que saem das fábricas chegam ao agricultor, e depois de utilizados retornam através do INPEV para os setores de fabricação, para que tenham a destinação correta. “A quantidade de embalagens vazias recolhidas varia a cada ano. Em 2017, no Ceará, foram devolvidas 22.190. Neste ano, de janeiro a setembro, foram mais de 22 mil”, disse.

Desde 2011 o trabalho de recolhimento é realizado em Iguatu. “Nosso trabalho é ofertar a logística e convocar os produtores da nossa cidade a vir deixar o material”, disse Hildernando Barreto, secretário de Agricultura e Pecuária da cidade.

O esforço é para dar um destino ambiental correto. O trabalho é feito anualmente e serão recolhidas no Ceará em 25 recebimentos itinerantes. A estimativa da entidade é de que 94% do total das embalagens plásticas comercializadas recebem destinação adequada.

Cícero Alves,produtor rural do Sítio Barra, deixou mais de 30 embalagens. Ele está ciente dos riscos, caso o manuseio das embalagens ocorra de maneira incorreta. “Trouxe 36 vasilhames seis dos riscos pra propriedade e o consumidor”, alertou.

Saiba ainda

O INPEV é uma entidade sem fins lucrativos criada pela indústria fabricante de agrotóxicos para realizar a gestão pós-consumo das embalagens vazias de seus produtos de acordo com a Lei e o Decreto Federal. A legislação atribui a cada elo da cadeia (agricultores, fabricantes e canais de distribuição, com apoio do poder público) responsabilidades compartilhadas que possibilitam o funcionamento do Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos).

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