Ceará

Hospital psiquiátrico: mitos e medos podem criar barreiras para o tratamento

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A ideia equivocada do papel de um hospital psiquiátrico, o preconceito e as imposições culturais podem fazer com que muitas pessoas pensem que essas instituições são destinadas às pessoas consideradas loucas. No entanto, unidades psiquiátricas vêm passando, ao longo dos anos, por mudanças na assistência e no perfil de pacientes.

A psiquiatra Ticiana Macedo, médica do Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (HSM), equipamento da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), analisa que, antigamente, priorizava-se o modelo assistencial manicomial, o que faz a sociedade ainda estar se adaptando para entender essa mudança dos perfis da assistência psiquiátrica hospitalar.

Ela explica que, justamente por esse modelo assistencial antigo, de visão manicomial, no qual o paciente era internado para ser afastado da sociedade ou por representar um risco para si ou para outros, ou por inabilidade social que desse suporte para um tratamento em casa, os pacientes eram internados como loucos. “Há décadas, presenciamos um movimento de mudança nessa assistência, com o entendimento de que a pessoa pode precisar de internação, mas que necessita de assistência multidisciplinar e do envolvimento com a família para que possa ser reinserido na sociedade com êxito”, avalia.

Fonte: Governo do Ceará

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