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Fortaleza tem a 3ª cesta básica mais cara entre as capitais, mostra Dieese

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Em setembro de 2016, o conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta básica registrou inflação de 1,12 % em Fortaleza. A alta no preço de dez dos produtos da cesta básica fez com que um trabalhador, para adquirir os produtos, tivesse que desembolsar R$ 415,94, a terceira mais cara entre as capitais brasileiras.

As informações fazem parte da Pesquisa Nacional da Cesta Básica divulgada nesta quinta-feira (6), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Segundo a pesquisa, a inflação no preço da cesta básica em Fortaleza foi influenciada pela elevação nos preços de oito produtos, com destaque para o tomate (12,44%), a manteiga (2,56%), açúcar (2,24%), café (1,60%) e o leite (1,37%). A deflação ocorreu nos preços do feijão (-2,83), óleo (-2,57%), farinhas (- 1,77%) e carne (-0,29%).

De acordo com o Dieese, houve alta da cesta em 13 cidades, em outras 14 foram registradas redução. As maiores altas ocorreram em Brasília (2,37%), Salvador (1,46%), Fortaleza (1,42%) e Recife (1,06%). As retrações mais expressivas foram anotadas em Macapá (-5,18%), Goiânia (-4,31%), Campo Grande (-1,95%) e Belo Horizonte (-1,88%).

Segundo a pesquisa, a cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 477,69), seguida de São Paulo (R$ 471,57) e Brasília (R$ 461,99). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 367,54) e Aracaju (R$ 371,30).

Mensal
No semestre, dos produtos que compõem a cesta básica, os que sofreram maiores elevações nos preços, foram o feijão (90,77%), a manteiga (31,06%), leite (27,67%) e a farinha (20,05%). Na pesquisa, apenas três itens apresentaram redução nos seus preços, o tomate (-20,14%), óleo (-4,05%) e a carne (-3,83%).

Na série de 12 meses, dos produtos que compõem a cesta básica, os que sofreram maior elevação nos preços, foram o feijão (165,00%), a farinha (71,71%), a manteiga (62,48%) e a banana (52,53%). Nenhum produto da cesta básica sofreu redução nos preços nesta análise anual.

Considerando o valor e, tomando como base o salário mínimo vigente no país de R$ 880,00, o trabalhador brasileiro teve que desprender 103 horas e 59 minutos de sua jornada de trabalho mensal para essa finalidade. O gasto com alimentação de uma família padrão – dois adultos e duas crianças) foi de R$ 1.247,82.

Em setembro de 2016, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 4.013,08, ou 4,56 vezes o mínimo de R$ 880,00. Em agosto, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.991,40, o que é equivalente a 4,54 vezes o valor atual.

Fonte: G1/CE

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